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domingo, 31 de março de 2013

Mitos financeiros #1: “Pra que juntar dinheiro se você pode morrer amanhã?”

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Bem eu vou estreiar no blog uma nova série dedicada a dar um tapa na cara de mitos, frases que não fazem sentido e deixam todo mundo rumo ao milhão putos. Falarei tanto de mitos financeiros quanto de trabalho. Este é um post mal criado como eu aviso sempre quanto vou xingar então se você não curte favor esperar até quarta para novo post.

A frase “e se eu morrer amanhã não terei aproveitado a vida então pra que juntar dinheiro” é extremamente estúpida, idiota e deve parar e para isso irei usar fatos para acabar com essa palhaçada.

Muitos playboys ficam enchendo o saco no blog assim como na vida real falando que os adeptos do pobretão way of life de fortes aportes e frugalidade são babacas pois não estão aproveitando a vida falando que amanhã você pode morrer e não terá feito nada.

Bem, OTÁRIO, a verdade é que este pensamento é extremamente estúpido e uma desculpinha ridícula para ser um gastador de merda que torra grana em noitadas de balada para se achar o fodão.

Escute aqui seu merdão filha de uma puta, porque você não vai a merda? Para de ser otário cara na boa. Você não passa de um cuzão repetindo historinhas para tentar se convencer que torrar grana é legal pois não tem disciplina.

Vamos lá, quais são as causas de morte mais comuns que existe seu bosta? Não sabe? Pois aqui vai seu playboy idiota. Temos este site da OMS que lista as causas de morte de doenças e este aqui que lista as causas por cor, sexo e idade. Bem pra ser rápido as principais causas de morte segundo a OMS são ataque cardiáco, AVC, doenças respiratórias, AIDS e acidentes de trânsito.

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Bem seu merdão, ataque cardíaco é uma das principais causas mundiais de morte. Eu pesquisei e me fudi pois o Brasil é um país de merda que não tem estatísticas rápidas de mortes por ataques do coração mas vi aqui e ali que nos EUA, há cerca de 400.000 mortes por ataque cardíaco em 2003 e no Brasil cerca de 800 por dia morrem o que dá uns 292.000 por ano. Bem, considerando que o Brasil tem 200.000.000 milhões de habitantes isso daria 0,000146% de mortes anuais. Uhhhhh que medinhooo. O fato maior ainda é que a maioria das pessoas que morrem do coração são retardados como você que ao invés de juntarem grana, ficaram indo pra balada, comendo fast food, não fazendo checkup e se estressando com dívidas e acabaram morrendo ao invés de não adotarem o pobretão way of life. Eu fiz um post sobre comer bem e malhar e uma série de retardados mentais ficaram putinhos porque queriam comer seu “macarrão a bolonhesa’ e que “comida era a única alegria e que mulheres devem gostar de sua barriga mesmo e foda-se”. Bem, CUZÃO, aproveite seu ataque cardiáco.

AVC e doenças respiratórios o número de mortes é ainda menor. Agora vamos a AIDS. Em São Paulo, esta cidade idiota recheada de mulheres promíscuas nojentas que querem dar o cu para o primeiro babaca mais altinho e fortinho de terno e barbinha que aparece, nove pessoas morrem por dia de AIDS. Bem isso dá 3285 pessoas por ano. A população de São Paulo é de em 2010 era de 10.800.000 isso daria 0,3% de mortes por ano de AIDS. A não ser que você seja MUITO BURRO de pegar AIDS, saindo todo fim de semana e pegando vadias paulistas ou fudendo prostitutas de flat sem camisinha, você dificilmente morrerá dessa merda.

Agora vamos a acidentes de trânsito. 42.000 pessoas morrem no trânsito por ano no Brasil. Isso dá 0,00021% de mortes por ano pela população no Brasil. O risco de andar de carro e morrer está sempre ali, é algo foda mas levando em conta que a maioria dos acidentes é imprudência do motorista e ocorrem de noite, você dificilmente morrerá por isso se for um cara legal e inteligente e não um playboy gastador filha de uma puta dirigindo errado na volta da balada ou indo pra porcaria da praia ou ainda sendo retardado mental de viajar de carro por turismo nas estradas brasileiras gastando grana pra caralho, não é, otário escroto babaca de merda?

E ainda quero pegar mais um dado que é o de homicídios. Sabe quantas pessoas morreram em São Paulo, capital da América Latina? Cerca de 3600 em 2012. Novamente a população de SP é de 10 milhões, isso dá 0,3%. A não ser que você trafique drogas, saia muito de casa, se envolva em brigas você dificilmente vai morrer em SP. Os latrocínios são muito poucos também para você ficar falando merda.

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Isso vale pra todos os outros tipos de morte. Suicídio, câncer, dengue, tuberculose, cancro mole, gonorréia, difteria, tétano, todas essas doenças ou causas babacas tem um número baixíssimo pela população. Você pode até vir com argumentos emocionais babacas de “po pobretããããão eu conheço primo da minha tia da minha mãe de segundo grau em 1924 que morreu disssooo e era ricooooo e deixou tudo pros filhotes bastardooossss e aí sabe, hurrr durrrrrr, hurrrrr, burrrrr, cuuuuu, hurrrr”, CALE A BOCA SEU FILHA DA PUTA, AS ESTATÍSTICAS NÃO MENTEM NÃO É PORQUE VOCÊ CONHECE UM CASO DESSES QUE ISSO SE APLICA A 6 BILHÕES DE PESSOAS NO MUNDO.

Dessa forma, essa história idiota de “você pode morrer amanhã e não terá aproveitado nada do seu dinheiro” é absolutamente uma babaquice sem tamanho. VOCÊ NÃO VAI MORRER AMANHÃ. VOCÊ VAI VIVER ATÉ NO MÍNIMO OS 60 ANOS DE IDADE. A PROBABILIDADE DE VOCÊ MORRER É BAIXISSIMA. É uma desculpa esfarrapado para torrar a grana toda e ser um velho fedorento mijado dependendo de filhos bastardos ou um quarentão sem grana alguma inútil casado com filhos vivendo de contracheque em contracheque, que ao botar a cabeça na cama vai ficar lembrando suas estúpidas baladas, mochilõezinhos de merda chatos, viajenzinhas estúpidas aos 20 anos de idade que não agregaram porra nenhuma pra sua vida a não ser memórias que não servem pra merda nenhuma quando o que você precisa na vida é grana, grana e grana.

Vai lá, campeão, continue com essa mentalidade de “viva la vida loca”. Não economize, não invista, não aporte e ria BASTAAAAANNNNNNTTTTEEEEE de mim e dos adeptos do pobretão way of life, pois quando eu tiver 40 anos e você tiver 40 anos, vamos ver quem estará mais tranquilo e feliz na vida.

E nem me venha jogar na cara que eu bebo muito alcool pois eu compenso muito bem dormindo bem, comendo bem, tomando água pra caralho e já fazendo exercícios. Baixe a bolinha aí otário.

Babacão.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A tristeza de ser um pobre em um curso de ricos

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Começou minha especialização já faz 2 semanas. Dor de matricular, dor de pagar estar porcaria, de apertar ainda mais os cintos pra fazer essa merda mas eu vislumbrei essa oportunidade de que talvez possa conseguir aumento de salário e para o currículo é muito legal tê-la. Visão de médio e longo prazo além de segurar mais o meu emprego pra não ser demitido.

Cheguei nesta instituição que graças a deus é próxima ao trabalho. Coloquei uma camisa melhor, uma gravata roxa daquelas de playboy fashion que ganhei dia desses, mandei a mãe engraxar mais o meu sapato guerreiro, gel de pobre no cabelo pós-banho de manhã para não chegar descabelado devido o vento filha da puta que bate na minha cara no ônibus, tudo para que eu não sofra no primeiro dia de curso já preconceito ou inimizades.

Chego lá a pé. Observo o pátio do estacionamento. Só carrão. Vejo várias pessoas saindo de seus carros, com a chavezinha balançando na mão se achando, Audi, Ford Cruize, Sentra, BMW, X5, Civics e Corollas pra caramba, Mitsubishi L200 Triton, enfim, todos felizes com seus super carrões. “Como pode ter tanta gente rica e que ganha bem? Porque eu não consigo ganhar um salário super alto?”, pensa eu enquanto observo o show de exibição de homens de negócios.

Entro no local e dirijo-me para a sala. Entro e me sento. Sinto-me de volta aos tempos de faculdade e isso me traz péssimas lembranças como já expliquei mais ou menos neste post. Já há grupelhos conversando, obviamente retardados homens daquele tipinho que tenta ser charmoso falando alto no meio das mulheres com seus saltinhos, roupas coladas, pernas à mostra de forma não condizente com ambiente profissional. É, elas só querem se exibir mesmo se achando as deusas com aquelas panças e celulites causadas por tanta Coca-Cola, chocolates, sexo casual e noites mal dormidas.

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O professor entra e todos sentam. Para meu desespero, a maioria da sala tira seus malditos macbooks, outros tiram Ipads e outros Tablets. Começo a ficar nervoso. Nem meu celular posso mostrar pois, bem, ele é um daqueles fudidos que já falei aqui. O professor começa a falar, explicar o curso etc, como vai ser. Muito trabalho em grupo que eu odeio e o projeto final é uma merda de se fazer. Fico pensando que merda de vida que tenho de ouvir, fazer, estudar estas merdas idiotas, inúteis que eu não concordo e odeio para enriquecer um gordo careca cretino diretor e dono de empresa que tem uma loira gostosa todo dia de noite esperando. Isso é vida?

De repente começa o que eu esperava mas queria acreditar que não fosse rolar. Apresentar-se para a turma contando sua vida profissional, pessoal, hobbies, objetivos, expectativas e principais feitos na carreira.

Puta merda.

Puta merda é o que eu grito dentro de mim esperando que a luz caia, um trovão exploda um carro na rua, um homem bomba entre atirando no prédio para que me livre daquilo. Talvez eu pudesse salvar a turma aí e virar héroi no jornal nacional e pegar mulheres por causa disso. Eu viajo na minha mente mas logo volto para a realidade.

Começam a se apresentar: “Meu nome é fulano paulistinha de merda, eu sou gerente da empresa Mcmerda, eu adoro viajar, adoro sair, e meus principais feitos foram economizar 5 milhões em um projeto de blá blá blá”. Todos os malditos falam cargos incríveis, empresas incríveis, feitos incríveis. TUDO MENTIRA aumentada. Canalhas exploradores. Eu fui torcendo para aparecer gente com cargo mais fudido mas tinha analista sênior no mínimo, não tinha assistente cuzão como eu.

Chega na minha vez eu já estou com o suvaco meio molhado de nervoso, perna esquerda mexendo incontrolavelmente, mão na testa pensando como eu odeio viver. Repasso 10 vezes na cabeça o que eu ia falar para não parecer tão ridículo e evitar olhares de “superioridade” dos homens e nojo das mulheres.

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- Meu nome é pobretão de vida ruim, sou um meda de assistente explorado na empresa mais cretina de São Paulo, bem meus hobbies são enxer a cara no final de semana no bar do meu amigo com meus outros amigos velhos fracassados pobres assistindo futebol, vomitando quando chego em casa ou ficar trancado no meu quarto ouvindo Roxette sonhando com uma namorada linda que nunca vem, juntando dinheiro para mandar vocês todos gerentes exploradores, burros, idiotas, pançudos cornos pra puta que pariu.

Isso era o que eu queria ter falado. Mas não fiz. Ao invés disso eu menti. Sim, eu menti. Olhem o que eu falei:

- Meu nome é pobretão de vida ruim, sou assistente na empresa X, meus hobbies são praia, filmes e investimentos, gosto de trabalhar em equipe para compartilhar e aprender conhecimentos e posso considerar como um feito muito legal em minha carreira o aumento da satisfação dos clientes e aumento da entrega de resposta em cerca de 4,25%.

Querem mentir? Querem brincar? Querem fuder? Então ok, eu entro na brincadeira. Quem lê meu blog sabe que tudo isso aí é mentira. E aí? FODA-SE. FODA-SE essas malditas corporações que nos fazem ser robôs, que mudam nossa personalidade e exigem que sejamos o que não somos. Seus gerentes de merda, engulam essa.

A aula rola, chega ao fim, lá vou eu tomar água pra fome não bater e todo mundo vai na cantina fazer lanchinhos enquanto eu morro de fome.

No final do dia, lá vou pro ponto de ônibus. E observo meus colegas passando de carro e eu ali, parado, sozinho, aguardando. Depois de anos de formado na faculdade eu me vejo na mesma situação, na mesma humilhação, passando o mesmo filme.

Será que a vida é apenas uma repetição de sofrimentos para quem nasceu pobre?

Isso é vida?

Relacionados:

Happy Hour: A hora da tristeza de um pobretão,      Reuniões de trabalho: Um pobre feio humilde contra playboys bonitos fodões,    A tristeza de ser pobre e ver todos os ricos pegando as mulheres lindas,     A tristeza de ser um pobre em festa chique de ricos,    Os bordões e modas mais idiotas que as empresas usam contra seus funcionários pobretões

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Os gastos ridículos do brasileiro no carnaval

Chegou o carnaval. Quem acompanha meu blog desde o começo lembra deste post onde eu falava do sofrimento de não fazer nada ficando em casa sofrendo. Leia Aqui.

Eu vou mostrar os valores do carnaval mais famoso do país, Salvador. E não me venham com essa merda de “parcelar o ano inteiro que nem vê”. Primeiro seu idiota, você gastou aquela merda de grana do mesmo jeito. Segundo, e todas as outras parcelas de todas as outras merdas que você compra, onde estão? Sim se juntam ao gasto do carnaval. Pare de falar besteira.

Custo do Carnaval de Salvador

Nosso playboy retardado precisará de: Avião ida e volta; comida e bebida; camarotes e blocos; Hospedagem.

Um pacote com avião incluso, apenas UM ABADÁ do bloco/camarote do Camaleão, hospedagem durante 7/8 dias saindo de São Paulo, custa para apartamento single R$ 5.428 e double R$ 3.448. E o cara vai ter que comprar os merdas do resto dos abadás lá.

Agora eu pesquisei os preços destes abadás e escolhi aleatoriamente o Nana Banana, Olodum, Balada e Voa Voa. Assim, de sexta até quarta eu teria um custo de acordo com o site central do carnaval de cerca de 1800 reais. Se você for sozinho daria 5428 + 1800 + uns 500 reais de bebida e comida. Total de 7.778 ou se for em dupla daria 5.700 reais. Se quiser conferir por si mesmo está aqui o link os preços dos abadás e do pacote aqui

Aí você pode vir e dizer que estou comprando em cima da hora, muito bem babaca, quanto seria um desconto aí razoável? 30%? Ainda sim na versão single teríamos um gasto de 5400 e no double de 4000. O que foi? É CARO PRA CARALHO.

Mas vamos lá vamos fazer sem pacote, vamos fazer via o site da decolar. Eu pesquisei o cara sair de São Paulo, na sexta feira dia 08/02 pra voltar na quarta de cinzas dia 13/02.

A situação é ainda pior: Os vôos são uma merda pois saem em horários de trabalho e muitos teriam que ir para Viracopos, aeroporto localizado em Campinas. Se eu fizer pro cara sair sexta a noite de São Paulo e voltar na quarta pegando um hotel meio fuleiro eu pagaria 2.000 de passagens mais 500 reais por dia no hotel, ou seja, total de 4.465 reais. Coloque 1800 de abadás e 500 reais de alimentação/Bebida teríamos um rombo de 6.800 reais. Coloque 30% para quem fez antecipadamente e ainda sim teríamos 4.700 de gastos.

A realidade é que carnaval é sim um gasto violento e nem todo mundo começa a pagar agora o próximo carnaval e sim no meio do ano ou a partir de outubro ou seja, os 30% de desconto da antecipação que coloquei é menor.

Com 4.700 reais você pode:

Isso mesmo playboys, eu sou o cavaleiro das trevas e tô chegando com meu milhão

- Comer 23 mulheres por 200 reais cada por 1 hora a 1 hora e 30 minutos ou 47 mulheres ao custo de 100 reais por 45 minutos.

- Comprar 361 ações preferenciais da Eletropaulo

- Comprar uma moto Kawasaki usada verde lindona

- Comprar PS3 com televisão de plasma e diversos jogos com sistema de som surround sound moderno mais frigobar para convidar os amigos mais 10 packs de cerveja 600 Ml.

- Colocar na poupança e faturar 21 reais por mês com taxa de 0,45% ao mês líquido.

- Fazer cirurgia plástica no abdomem o rosto pra ficar bonito.

Enfim, são muitas coisas. A verdade é que você, homem principalmente, vai pro carnaval para pegar mulher e não ser excluído do grupo de seus amigos playboys. Então você vai pra lá e provavelmente não vai comer ninguém e talvez dar uns beijinhos. Tudo isso por 4.700 reais ou mais. Enquanto isso alguém pega e usa esse dinheiro pra comer 47 mulheres. Quem é o fodão e o otário da hístória?

Por isso, seu babaca idiota, será que vale a pena tudo isso só para postar no facebook o quanto você é fodão e divertido? Eu vou ficar em casa, triste, olhando pela janela observando a cruel e cinzenta São Paulo mas pelo menos sei que mais uma vez, eu estarei mais rico que você ao final do mês.

Ipad é o caralho!

domingo, 20 de janeiro de 2013

Porque nem as faveladas querem me dar amor?

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Eu vejo casais aqui, acolá, eu vejo beijos nas ruas, eu vejo as mãos dadas na rua e o sofrimento de ser um pobre jovem sem namorada já faz tempo me deixa muito mal. Elas não querem saber de um homem feio sem carro muito menos interessadas em acompanhar  “a jornada” de alguém rumo ao milhão. Elas querem um homem “pronto”.

Muitos amigos no blog me falam para “baixar as exigências”, “parar de querer só panicats” e “frequentar lugares caros”.

Verdade que eu frequento mais os ambientes nojentos da classe média alta paulista pois é onde estou inserido e um pobre como eu não tem a mínima chance contra playboys ricos e/ou bonitos. Mas de vez em quando frequento algum lugar mais fudido de gente mais humilde (barzinhos normalmente ou restaurantes fudidos ou quando vou visitar familiares em certas regiões).

A verdade é que nem as faveladas me querem. O que acontece é que este tipo de mulher (que chama de favelada para deixar claro que são aquelas de classe média baixa ou no limite e não é pra denegrir), está acostumada com um tipo de homem coisa que estou longe de ser.

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Elas querem homens com moral na “comunidade”, com muitos amigos, com jeitão “esperto”, engraçadão, com um jeito de vestir específico (malaco), que sejam “rappers ou pagodeiros”. Se o cara tiver um carro fudido usado (Palio usado, Escort, Kadett, Gol bola) ou uma moto, então estes estão feitos e terão muitas chances com elas.

Como pode um homem como eu, com formação universitária, trabalhando de terno e gravata, com aporte de 3.300 reais, biotipo de italiano e descendente, com 100.000 reais de patrimônio financeiro “perder” na guerra do amor contra malacos?

É muito simples: Seja mulher rica patricinha, seja mulher religiosa, seja favelada, as mulheres querem que um homem tenha status. Um malaco com escort, roupas da 25 de março de marca falsificada mas estilo fashion  e com abdominais aparentes mesmo sendo magrão, com respeito da galera está anos luz na frente em termos de status que um falso italiano retardado, feio de rosto, sem nenhum músculo, semi barriga, roupas normais não de marca sem estilo fashion algum, sem nenhum meio de transporte (nem bicicleta), sem nenhuma experiência interessante para se exibir (viagens internacionais, nacionais, instrumento musical, arte marcial, habilidade interessante).

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Se nem uma favelada consegue perceber que eu possa ter algum valor físico, financeiro ou de status a oferecer, que dirá uma patricinha ou mulher de classe média paulista da qual eu convivo mais diariamente.

Porém qual seria a solução? Para vencer um malaco e ter acesso às faveladas eu teria que ter um carro (mínimo de 25.000 reais + custo de manutenção anual + impostos), roupas sinistras de marca para exibir cheio de estilo, e ter algum assunto e claro, gastar mais tempo na academia que eu não faço para sair deste estado de ter um corpo ridículo que não inspira respeito em ninguém nem mesmo garotos de 15 anos que são mais fortes e tem mais porte que eu.

É lamentável que eu tenha nascido pobre, feio e ainda viva no meio destes abutres da classe média rica de São Paulo. A solidão rumo ao milhão é dura, cruel, não perdoa mesmo.

Enquanto isso é apenas observar os casais de mãos dadas na rua e como passatempo ridículo meu, tentar adivinhar quanto o cara ganha e qual o carro que ele tem..

Postagens sobre mulheres e minha vida de pobre: É possível não ser traído pela namorada sendo pobre e feio?, O que fazer se sua namorada não divide a conta?, O que leva um homem a não casar com separação total de bens?

domingo, 13 de janeiro de 2013

O terrível comportamento e vida boa dos ricos playboys

Estou estreiando o canal do pobretão no youtube. Irei colocar todo tipo de vídeo relacionado ao dinheiro, ao estilo de vida de rico, pobreza, histórias de superação, tudo o que for legal.

como dói ver isso

Pretendo colocar vídeos em formato de post (como este) mas também vou colocar lá vídeos direto então fiquem atentos. Para acessarem o canal do pobretão basta clicar aqui e podem até assinar para receber as novidades.

http://www.youtube.com/user/vidadepobretao?feature=mhee

No vídeo nós podemos ver o comportamento e a vda dos playboys: Com muita grana, jovialidade, alegria, vida fácil, essa galera consegue ter grana do papai ou trabalham na empresa do pai para fazerem o que querem da vida, viajando, tomando muito álcool de qualidade e tendo ficadas e relacionamentos com diversas mulheres incríveis.

Eles levam uma vida feliz e tranquila regada a festas. São felizes. Afinal quem não tem que estressar com trabalho e grana é feliz.

E nós pobretões? Ora, nos resta olhar com tristeza isto. Nós estamos aqui no sol a sol ou chuva a chuva ralando para sobreviver, pagando ás vezes para trabalhar. Pegam as melhores mulheres, vão nos melhores restaurantes e lugares. É terrível saber, no fundo do meu coração que eu só poderei ter essa vida lá pelos 35 a 50 anos quando for rico graças a anos de tristeza e aportes financeiros e economias ferrenhas. Nem se nós gastássemos todo nosso salário para tentar replicar o estilo de vida não daria certo pois não seria suficiente.

É fogo saber que no caixão de vida, eles terão curtido durante jovens muito mais que eu, tendo menos stress, preocupação, vivendo vidas mais completas, tendo mulheres fantásticas do lado e eu passei 10 a 15 anos da minha vida na merda para poder sobreviver na selva de merda que é São Paulo…

Você consegue viver com esse peso na sua cabeça?

Leia também relacionado: Porque minha obsessão em ser rico - A jovem vida adulta de um pobre

A comparação do fim de semana de um playboy e o meu fim de semana de pobretão
Reuniões de trabalho: Um pobre feio humilde contra playboys bonitos fodões,
Happy Hour: A hora da tristeza de um pobretão

domingo, 16 de dezembro de 2012

É possível não ser traído pela namorada sendo pobre e feio?

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Estava eu durante momento distraído no prédio onde trabalho. Ele é um prédio que mistura comercial e certo residencial. Eu passava e esperava a longa fila no elevador e de repente passa um homem alto, fortinho, com rosto de artista de hollywood. É o momento que mais gosto de observar a reação feminina. Olhei especialmente para 3 mulheres que estavam com namorados. Todas as três olharam enquanto o rapaz passava daquele jeto feminino, só com canto do olho. Depois eu observei com calma para ver se elas disfarçavam olhando para trás depois. De forma extremamente discreta e feminina elas olharam para trás para dar mais uma olhada. 1 delas observou que eu estava vendo a cena e eu sorri de propósito para deixá-la envergonhada. Ela apenas disfarçou.

Fico pensando agora numa situação em que os pobretões feios com namoradas devem passar. Um pobre feio não tem nem a força da riqueza do seu lado, que faz a fidelidade e amor feminino ocorrer pois já foi provado em estudo que elas sentem orgasmos maiores com homens mais ricos que pobres sem falar no poder que o homem rico exerce e isso é afrodisíaco para as mulheres. O pobre feio não tem também a beleza, o perfume, a roupa, o corpo de um homem bonito alto para fazer frente aos competidores que são assim como no caso do exemplo que dei.

Então a pergunta que faço é: É possível manter uma mulher fiel sendo pobre e feio? É possível ter uma namorada e mesmo casar e não ser traído sendo pobretão e feio como boa parte dos brasileiros?

Minha resposta é não. Muito difícil não levar chifres sendo pobre e feio. Se você mora na periferia e é pobre e feio e não ter aquela malandragem dos outros pobretões favelados vai levar chifre de traficante. Se é pobre e feio vivendo no ambiente de classe C vai levar chifre do pessoal que torra seus 2.000 reais em carro, moto, bomba e maconha. E se mora no ambiente de playboys (como eu) vai levar chifre dos riquinhos playboys com seus carrões, vidas fáceis recheadas de empregos marcados, papais ricos e já feitos na vida e vida de viagens e baladas.

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A vida de ser um pobre honesto, feio, trabalhador, esforçado, humilde, familiar, correto, certinho é a solidão eterno ou os chifres constantes. Um playboy riquinho que seja da mesma forma (humilde, correto, certinho, legal, esforçado) irá ter namoradinhas, irá ter sua vidinha de boa com sexo constante e namoradas dispostas e aproveitar a viagem da vida pela riqueza dele. Já os pobres feios irão ter mulheres que exigirão o resultado de seus esforços num curto espaço de tempo para aproveitar logo, o que não ocorrerá. Então partirão para os “vida louka” que oferecem a dose de aventura e pseudo riqueza (drogas, locomoção e festas baratas) que elas querem.

Eu só posso dizer a você, que é pobretão e feio como eu e é correto, esforçado, honesto e um cara legal humilde que não liguem aos funcionários públicos ricos playboys do meu blog na parte de comentários e aos odiadores de pobres feios daqui e continue aportando e se esforçando. Podemos sacrificar nosso presentes mas chegaremos lá, rumo ao nosso sonho do milhão ganhando finalmente o amor dessas pessoas cruéis do chamado sexo feminino, sua fidelidade e teremos tempo para esculpir nosso corpo (pois os chefes não deixam pois nos obrigam a ficar até tarde).

Fique firme. Não ligue para o sexo oposto, elas não gostam de nós, tem ódio de nosso jeito, premiam os mais canalhas e piores e não é sua culpa. É algo que aprendi e tenho que conviver de forma a não destruir minha vida.

Forte abraço!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Porque é muito mais díficil empreender atualmente do que no passado?

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Uma discussão que já ocorreu no meu blog na área de comentários (que proporciona muitas interessantes ao contrário do que haters idiotas falam) é da diferença entre empreender no passado e atualmente.

Eu sou da opinião de que empreender no passado era muito mais fácil que atualmente. E vou provar que é um fato. Fique a vontade para discordar apesar que sei que não vai conseguir.

Empreender era fácil no passado pois qualquer retardado mental conseguia com o mínimo de capital e esforço criar qualquer biboca de merda algo de sucesso ou que gerasse um lucro líquido que prestasse. Note que a maioria das empresas atuais gigantes vieram do passado e as empresas gigantes jovens atuais são apenas tecnológicas que vieram na cagada dos americanos dando certo (empresas do silicon valley que deram origem aos googles da vida) e empresas asiáticas idiotas que com os imensos subsídios monstros do governo conseguiram através do copy paste se tornarem gigantes do setor que atuam (Sony, LG, Samsung, etc).

Veja o caso do Brasil. A grande indústria brasileira ou cadeias agrárias/industriais surgiram através dos industriais de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul que eram merdões fudidos guerreiros vindos da Europa com alguma noção artesanal, empreendedora e habilidade industrial que usaram para criar impérios. Ora, qualquer canalha que soubesse fazer uma porcaria a vapor, uma porcaria de tear téxtil, uma habilidade de importar produtos, criar vinhos, fazer barcos pra pescar, criar móveis, faria fortunas ou sobreviveria do seu trabalho pois na merda do país não tinha nada de concorrência pra fuder o empreendedor.

Isso é verdade na década de 60 e 70 quando a ditadura militar acertadamente criou condições para o país permanecer crescendo através da indústria de linha branca e cresceu bastante a renda do país. Surgiu uma elite de idiotas funcionários públicos que se tivessem um pouquinho de inteligência, eu disse um pouquinho só, poderiam juntar grana e criar vários comércios para socar o pau de lucro no bolso.

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Alguns dizem que na década de 80 seria difícil empreender com inflação galopante, overnight, crescimento negativo. Mentira. A década de 80 encheu ainda mais os quadros do governo de funcionários públicos, todos recebiam salário, tinha-se chances de abrir qualquer coisa pois não havia concorrência de nada e qualquer pessoa mais esforçada entrava na faculdade pois não tinha porcaria de cotas, não havia nada impedindo ninguém de abrir lojas e indústria em qualquer lugar do país. A concorrência continuava zero e isso é o que faz alguém falir ou não no Brasil

Agora vamos a nossa geração. Pessoas que estão no mercado de 1995 a 2012. Que chances temos de empreender? Franquias saturadas. Todo mundo tem um maldito diploma. Tudo é mega absurdamente caro. Contratar funcionário é extremamente caro. Pra entrar numa faculdade é necessário esforços inacreditáveis por parte do vestibulando. CIdades já tem todos os serviços necessários em todas as regiões, é preciso ir para grotões para ter oportunidades de abrir uma biboca que dê algo que preste.

No passado, um artesão esperto e empreendedor faturaria hoje o que um físico, matemático, um químico de alta inteligência, com extremo conhecimento do planeta terra, geopolítica e coisas técnicas nunca antes vistas pelo ser humano consegue de salário atualmente.

Temos analistas e assistentes com MBA’s, Pós Graduações, conhecimentos mundiais, viajens internacionais que ganham o que um vendedor de maçã ganharia em 1970 e sustentaria famílias de 7 pessoas e este pobre analista não consegue nem uma namorada para sair e comer sushi em São Paulo.

Só um idiota afirma que hoje é fácil empreender e ganhar dinheiro. Nunca as coisas estiveram tão caras. Nunca foi tão difícil deixar de ganhar 2.000 reais, coisa que garçom ganha anotando pedidos e servindo cerveja coisa que pessoas com bolsa doutorado ganham. A situação no país é insustentável. Mais vale eu vender merda na feira da cidade do que gastar 40.000 reais de estudos durante a vida para ganhar 5.000 reais brutos trabalhando sem hora extra, banco de horas fazendo coisas que um macaco faria na frente um sistema de computador.

O Brasil é a terra da não mobilidade social. Estamos nós presos a pobreza eterna? Somos a terra do empreendorismo que nasce morto. Empreendedorismo na base do desespero.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Porque minha obsessão em ser rico - A jovem vida adulta de um pobre

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Já falei em outro post da minha infância de pobre e sobre minha adolescência. Para finalizar a série sobre o porque da minha obsessão em ser rico eu trago como foi a minha vida durante a faculdade, o meu primeiro estágio e os dias de hoje.

A jovem vida adulta de um pobre (18 a 24-25-26)

Entrei na faculdade. Nada impressionante em renome mas também nada podre. E se na adolescência a riqueza dos playboys e as garotas humilhavam-me agora a coísa é escancarada e realmente machuca e faz a diferença pois estamos falando de network e de como será a vida financeira daquele momento em diante.

- Na faculdade TODOS iam de carro pra aula. Quem não tinha carro, era porque ia de moto daquelas scooter transadas. Os que iam de ônibus eram os pobres que estavam nos cursos fudidos inúteis (ciências sociais por exemplo). Isso de não ter carro causava fortíssimas impressões negativas em mim. As mulheres pegavam direto caronas com seus namorados ou eram buscadas na porta da faculdade e muitas pegavam caronas com os meus colegas

- Isso significou que já no 1º semestre casais se formaram e ficadas ocorreram. Quem tinha carros legais se deu bem demais com as mulheres. Nenhuma mulher gostou de mim. Nenhuma. Todo carinha tinha já nos primeiros meses ficado ou pegado alguém seja pelo carro, seja por ser bonitinho. Eu nenhuma mulher gostou ou falava comigo direito.

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- Nas festas e nas baladas eu tinha uma dificuldade imensa de ir pra balada devido grana e locomoção. Deixei de ir na maioria. Isso significou que eu tive quase nenhum amigo e perdia as loucas situações que o pessoal passava de pegar geral, sexo, peguetes, rolos, flertes e até mesmo casamentos que ocorreram de alguns originadas dessas situações. Tudo por ser pobre.

- Nunca fiz nenhuma viagem internacional. 100% dos meus colegas fizeram viagens pro exterior pra trabalhar. Até hoje isso é uma mancha no meu currículo.

- Por ser feio os professores não gostava de mim. Parece que pegavam raiva por eu ser aquele rapaz que só está ali na dele mas é feio e isso deixa todos putos.

- Primeiro estágio. A forte humilhação que sofri das estagiárias e secretárias era algo assim assustador. Como eu não tinha muito dinheiro, meu sapato era feio daqueles de 20 reais e minha calça social era de uma cor feiosa também. Por sorte o setor em relação aos homens tinha pobretões e foi ali que comecei a aprender sobre a maravilhosa vida das primas.

- Primeira Namorada: Primeiramente eu perdi virgindade com ela. Ela tinha ficado com mais pessoas que eu. Humilhante. Depois de uns 6 meses de namoro ela começou a cansar dessa minha vida de pobre. Queria sair mais pra restaurantes, cinema. Cansou de andar de ônibus que balançava. Começou a sabotar a relação pois queria a vida dos baladeiros da facul, das viagens pra praia, das loucas noites de final de semana em shows e baladas e cansando de que não via potencial em mim me deixou de forma humilhante. Mal ela me deixou ela começou a dar pra um playboy que usava drogas.

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- Primeiro emprego: As pessoas me tratam como lixo de início mas aos poucos me estabeleço. Todos tem carro, já viajaram, tem mulheres, experiência, vida boa, tranquilidade. Eu tenho medo da demissão, currículo ruim, sem experiêcia em nada na vida (só em casas de massagem e dinheiro), sem carro, sem roupas legais, sem alegria de viver, sem conexões, sem network.

MInha vida adulta na faculdade foi muito ruim, uma continuação da vida adolescente só que a distância dos playboys se tornou gigante pois eles tinham poder econômico para fazer tudo o que um jovem quer fazer na vida (baladas, carros, mulheres, viagens, amizades, histórias loucas, drogas). Após a saída da faculdade e o primeiro emprego as coisas passaram a ser mais difíceis pela luta por status e minha luta para ser milionário pois eu vi que o mundo do trabalho era terrivelmente ruim, chato, cruel e sem fim. Para piorar, o contato com mulheres caiu ainda mais e não consigo namorar ou ficar com ninguém por longos períodos pela feiúra e não ostentação de grana.

E o resto vocês já sabem como eu conto aqui no dia a dia. Essa é a vida de um pobre, fechando a série e agora espero que entendam (os ricos e playboys) do porque pobretões tem obsessão com panicats e dinheiro. Uma vida inteira de bullying, humilhações, privações, assistindo diariamente a alegria e facilidade de vida dos outros sem ter nenhuma alegria na sua vida. E parece que não tem fim.

Mas a gente vai conseguir. Nós todos vamos chegar lá pobretões do meu Brasil.

Recado: Atualização do meu patrimônio sai no domingo. E ranking na quarta já com as inscrições pro ranking 2013 da maior competição de patrimônio de blogueiros do Brasil. Até.

domingo, 25 de novembro de 2012

Como economizar com gastos de lazer?

1352068961878A forma de se economizar em gastos de lazer são duas: Primeiro é simplesmente parar de ter lazer na vida. Essa forma é perigosa e o exemplo mais claro do porque é perigoso sou eu. Vocês viram o que aconteceu comigo quando eu cortei demais lazer e sexo do meu dia a dia certo? Eu gastei 1600 reais de uma vez só na casa de massagem pois minha mente e libido estavam estafadas e no limite e isso causou um gasto de uma vez só violento.

A outra forma de economizar eu apresento aqui, porém nem sempre ela é viável, dependo do quanto você gasta em lazer. A premissa é que quanto mais você sai de casa, mais você gasta, portanto a idéia é transformar sua casa em um playground eletrônico de lazer. Em São Paulo, se você pisa o pé pra fora de casa você já está torrando milhares de reais.

Vamos ao método e cálculos:

1º Corte hobbies caros como skateboard, balonismo, parapente, todas essas merdas imundas que só serve para você se exibir.

2º Vamos agora transformar sua casa em um local para festas incríveis ou lazer caseiro de primeira.

Televisão 49 polegadas: 4000

Playstation 3 com move: 1000

Sistema de aúdio de cinema: 400

Adega climatizada de vinhos/cerveja: 530

Assinatura Netflix: 14,99

Assinatura TV a cabo Net digital HD MAX+ PFC com jogos do brasileirão + Sexy hot + Playboy TV + Combate = 230,00

Internet banda larga velocidade máxima GVT: 110

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Com esses equipamentos você terá: Um super sistema de cinema para assistir filmes incríveis. Noites de masturbação ou sexo safado com mulheres/namorada, jogos de futebol com os amigos, e poderá fazer festas com a galera ao invés de ir pra balada gastar milhares de reais, estreiando sua adega fazendo as gatas pirarem na sua intelectualidade ao falar coisas mentirosas sobre vinhos ou cervejas internacionals.

Agora vamos ao payback disso. Iremos economizar mesmo ao ter lazer caseiro ao invés de sair? Considerando um fluxo de 500 reais de pagamento mensal, em um ano eles estariam pagos (os equipamentos em negrito).

Assim se você tem um gasto de lazer de 1000 reais ao mês você agora só terá um gasto fixo de lazer de 354 reais compostos pela netflix, tv a cabo e a banda larga. Economia de 646 reais ao mês. Ou seja, em menos de um ano você recuperaria o gasto com os equipamentos (pois em um ano com fluxo de 500 reais o payback foi de 1 ano) e a partir do segundo ano os 646 reais mensais seriam ganhos que em um ano representaria economia em lazer de 7752 reais. Em 3 anos teríamos 23256, ou seja, um carro ou uma moto ou 3 viagens pra Europa ou 1661 ações da Eletropaulo a melhor compania distribuidora de energia do universo.

Se o seu gasto de lazer for de menos de 500 reais o payback passa a ser ruim pois você gastará mais nas prestações do que já despende atualmente e aí passa a ser melhor permanecer nesse nível mesmo.

Agora se você quer continuar insistindo em gastos enormes de balada e restaurantes então não tem jeito e fazer a técnica de playbround caseiro será apenas gasto estúpido superfluo pois você estará apenas adicionando gastos a mais.

Forte abraço!

Relacionados:

As 8 dicas modernas para economizar dinheiro, O que fazer se sua namorada não divide a conta?, Como conseguir um salário de 10.000 reais?, Como sua cidade influencia seu salário, capacidade de aporte e qualidade de vida

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Que tipo de ostentações financeiras mais impressionam as mulheres?

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Todo homem já passou por essa situação, principalmente pobretões engajados em serem milionários através do método do milhão pobretão way of life: Você todo esforçado juntando grana, já com investimentos legais na conta porém sofrendo preconceito das mulheres por não ter carro (ou carro podre), imóvel próprio, roupas, relógios, viagens fodonas, baladas e shows frequentes postados no facebook e exibidos nas conversas.

Mas na outra ponta aquele merda que não tem onde cair morto com salário patético pegando geral, com carrão, viagens, roupas, saindo direto sendo que ele não ganha como você ou não tem o mesmo patrimônio que você.

Isso nada mais é que a ostentação financeira masculina para poder conquistar sexo/namoradas pois as mulheres gostam de dinheiro e todo mundo sabe disso. Neste post vamos avaliar quais tipos de oestentação mais são efetivas e impressionam as mulheres:

Carro Popular: Nota 7/10: Em termos de impressionar mulher o carro popular não faz milagres para pegar panicats de alto nível. Principalmente em centros de alto giro financeiro como São Paulo, todo mundo tem carro. Você ter carro ajuda apenas na locomoção ao motel ou na hora de conquistar uma namoada ela saber que não andará de ônibus mas por si só você só terá moral com as da periferia pobre.

Carro Sedan foda: Nota 8,5/10 (Civic, Corolla, Sentra, Ceratto): Aqui você já começa a ter mais moral. As da periferia querem embarcar mas ficam receosas, as universitárias te dão muito mais moral. O carro sedan é símbolo de um cara mais sério, com posses e que não está para brincadeiras. Efetivo para arranjar fodas de universitárias e namoradas acima de 26 anos.

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Pick Ups e SUV’s e sports models: (L200 Triton, X Terra, Camaro) Nota 9,5/10: Toda SUV e pick up causa fortes impressões nas mulheres. É considerado o carro do macho, do rico, do pegador. A mulher ao embarcar e sentir o poder e a imponência desse carro nunca mais será a mesma. Para pegar qualquer mulher, de qualquer classe social e tipo, são as preferidas. Só perdem mesmo pra Porsches e ferraris mas aí estou avacalhando.

Carros de Playboy Hatch (I30, Audi A3 novo, Cross Fox): Nota 8,5/10: Ideal para conseguir moral com as da periferia e universitárias. Certeza de arranjar namoradas de 17 a 22 anos. É o símbolo do jovem que se deu bem ou tem posses através do papai. Muitas fodas pós-balada e das amigas da amiga. É o preferido dos homens novos.

Roupas de marca (6,5/10): Usar roupas da Diesel, Abercrombie, Calvin Klein, Polo, Lacoste, sempre vão deixar as mulheres pensativas sobre você. Elas verão que você é fashion, tem grana pra se vestir, que de alguma forma tem um “q” de elite. É um ostentação boa, elas só querem status.

Relógios (4/10): O problema do relógio é que elas não conhecem direito as marcas. Só as muito tradicionais. O que conta no relógio é o estilo dele e a loja que foi comprado. Se elas souberem que você comprou na H.Stern seu relógio e ele for chamativo com estilo elas vão gostar. Se combinado com braços fortes, a impressão que você é playboy irá ser registrada na mente deles e portanto elas vão querer dar pra você.

Morar sozinho de aluguel (9,5/10): Em bairro nobre você irá ganhar nota máxima. Em bairro normal, elas vão adorar. O fato de morar sozinho é um grande indicador de status e responsabilidade, ótimo para arranjar namoradas universitárias, fodas de vadias de baladas e para deixar afim de casar as de 30 anos. Se você tiver um apartamento com comida na geladeira, cama legal e tv de plasma com som e adega de vinhos, você terá sérios problemas para aguentar as pressões para namoro.

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Morar sozinho em imóvel próprio (10/10): O mesmo caso do de cima exceto que a pressão é para casar, podendo até prejudicar suas intenções de ser apenas uma foda casual.

Postar no facebook que sai direto pra balada e shows (6/10): Impressiona quanto mais nova a mulher for e você tiver amigas que as apresente. Se você encontra as pessoas que tem no facebook em baladas ou trabalho isso faz efeito.

Viagens internacionais (8/10): Se você viajou menos pro exterior que qualquer mulher (ou nunca como eu) haverá problemas para introduzir respeito nas mulheres e quando você estiver com as amigas/os dela e começarem aquelas malditos papos de viagens, você estará em apuros. Se você domina a conversa e viajou para mais lugares, elas vão preferir você a outro com certeza. Quanto mais longe você for melhor também. Por exemplo, todo mundo em São Paulo já foi para algum lugar dos EUA (NY, Orlando, Miami, Los Angeles e Las vegas) e Europa (Madri, Barcelona, Londres, Berlim, Paris, Roma, Milão e Veneza), e América Latin (Buenos Aires). Portanto se você foi em algum destino diferente desses já é uma vantagem enorme e você terá mais olhos brilhando das interesseiras idiotas, mais conhecidas como mulheres.

E você concorda com as ostentações? Proponho que em cada comentários você diga, dentre essas, quais das 2 ostentações você escolheria obrigatoriamente caso não pudesse mais ter as outras para vermos como os pobretões do Brasil enxergam o sexo interesseiro feminino.

Forte abraço!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Porque minha obsessão em ser rico - A adolescência de um pobre

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Já falei em outro post da minha infância de pobre. Agora falarei da minha adolescência de pobre para a segunda parte de três da série sobre o que deu origem a minha obsessão em ser rico.

Na adolescência ao contrário da infância, passamos a ter mais noção do que ocorre ao nosso redor, e entra em jogo um fator que passa a demolir a vida de um garoto e a moldar o entendimento do porque buscamos dinheiro: As garotas.

A adolescência de um pobre (13 anos a 18 anos)

- Eu na infância tinha amigos pois apesar de tudo não era tão feio e a pobreza se perdia nas brincadeiras simples de criança. Na adolescência a feiúra e espinhas começaram a ser uma parte de minha vida e por consequência o ódio dos valentões de classe era várias vezes direcionado a mim. Só porque eu era feio, humilde, simples e relativamente quieto as pessoas tiravam para me zoar e destruir.

- Todo mundo na escola usava bermudas de marca, óculos escuros fodões de surfistão, calças jeans transadas, camisas de marca, tênis legais. Era impressionante a competição por estilo e roupas. E eu não usava nada de marca. Nada. A arrogância dos meus colegas ao ver minha roupa era incrível, eles se achavam superiores a mim e muitos se recusavam a serem meus amigos.

- Um dia na escolinha de futebol eu resolvi usar um boné pela primeira vez (bonés de marca eram febre entre o pessoal). Eu não tinha moral pra usar roupas e bonés segundo alguns. Durante o aquecimento que era uma corrida em volta do campo um colega riquinho que sempre usava as melhores roupas chegou por trás e deu um tapa no meu boné que caiu no chão e disse “você não tem moral pra usar boné não pobretão. Tá se achando já é?”. Pessoal ficou rindo e zuando o treino inteiro. No outro treino no outrou dia eu não vim nunca mais de boné.

- Um dia levei um colega para minha casa. Ele era ambiguo em relação a mim. Me zuava por ser pobre, por ser feio mas quando não estava na frente de todos era até legal. Eu o levei em casa para fazermos um trabalho, isso depois da escola umas 18:00 horas. Minha pobre mãe o recebeu bem e deu um belo lanche pra ele, com pão, bolo, Nescau, queijo bom, presunto. Ele comeu bem. Jogamos jogos tal. No outro dia, ele não olhou pra minha cara e continuou me zuando e disse para todos que eu era pobre e minha casa não era como a dele. Senti muita raiva dentro de mim pois minha mãe o recebeu tão bem e ele fez aqueles comentários esdrúxulos. Eu o odeio até hoje e sonho em agredí-lo ou bater na mãe dele pra ter uma lição e educar direito aquele verme.

- Um dia eu sai da sala para tomar água. Meu material da escolinha de futebol era velho, feio, podre (caneleira fudida, chuteira feia, camisa do time falsificada desbotada, etc) e eu deixava ele na mochila. Quando voltei pra sala, o pessoal tinha ido na minha mochila, retirado todo meu material de futebol, espalhado pela sala e riam dele “olha só que fedido”, “olha só que velho e feio”, e começavam a jogar minhas coisa um pro outro na sala enquanto eu envergonhado na frente de todos tentava pegar minhas coisas para guardar de volta. Enquanto isso um dos riquinhos tinha mochila especial para guardar tudo, era tudo de marca e ninguém mexia com o material dele. Foi muito humilhante.

- Um dia minha mãe comprou algumas roupas de marca, mas que eram daquelas marcas imitonas das boas marcas. Cheguei na aula meio diferente, com bermuda, camisa, tênis novos. 3 Riquinhos ficaram rindo de mim e das roupas falando que era patético as marcas que eu estava “me achando com aqueles trapos”. Só pude ficar quieto e nunca mais usá-las na escola.

- As garotas só ficavam e davam selinhos nos mais bagunceiros, fortinhos ou os bonitinhos. Elas gostavam sempre dos mais escrotos e babacas e que mais praticavam atos de vandalismo contra colegas mais fracos ou feios.1352631084999

- Um dia uma garota chegou e disse “saia da frente seu pobre espelho sem aço”. Eu pego de surpresa só sai. Ela então olhou pra amiga do lado e disse “é um frouxo mesmo”.

- Direto as garotas e garotos riam de mim e diziam quando queriam zoar com alguma garota que teria que ficar comigo ou me dar beijo como forma de humilhação ou nojo para elas.

- Nunca participei de nenhuma das festas fodonas do pessoal da sala. Eu não tinha roupa, não era convidado, o carro do meu pai era o pior e o pessoal nunca queria ir comigo ou ir me pegar. Nunca tinha dinheiro para dar presentes ou pagar as entradas das “matinés”. Minha pobreza significou perder essa fase da vida de popular do pessoal.

- Só fui perder minha virgindade aos 18 anos de tão feio que eu era e só fui dar meu primeiro beijo aos incríveis 17.

E aí, entrei na faculdade. Mas é isso por enquanto pois a parte final é sobre minha vida “adulta jovem” até os dias de hoje na faculdade até o mundo do trabalho.

Ser homem, feio e pobre no meio da classe média alta paulista é estar apto as maiores humilhações e tristezas. Ser pobre é humilhante, é feio, é ridículo. Dinheiro compra alegria, felicidade, amor, tudo. Me prometa que você vai buscar dinheiro para ser respeitado contra os playboys canalhas pobretões do meu Brasil?

Da minha parte, eu lhe prometo com pacto de sangue.

domingo, 11 de novembro de 2012

As paqueras no ambiente de trabalho de um pobre feio

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Nos últimos meses aumentou o número de vezes que eu fui em casas de massagem. Isso tem por consequência um fato simples que identifiquei ao meditar sobre o ano de 2012, em preparação para definir meus objetivos financeiros e pessoais para 2013.

Esse aumento nada mais é que as tentativas de um homem jovem com vários hormônios em busca do contato e sexo feminino, na solidão de sua vida paulista nojenta. A feiúra, a falta de carro, a falta de estilo e de ser interessante e pobreza são as coisas que identifiquei como empencilhos para ter uma namorada para segurar o ímpeto das casas de massagem.

Ultimamente tentando conseguir uma mulher pra mim, comecei a paquerar direto no trabalho, que é o ambiente mais próximo de contatos femininos que poderiam surgir alguma coisa. Os resultados até agora são desastrosos, frustrantes e cada vez mais, para indignação mentirosa das mulheres, comprovam que elas querem mesmo os bonitões, ricos e com status e não sei porque diabos elas negam isso.

A primeira mulher que tentei paquerar foi uma analista do setor vizinho. Loira falsa, 1,60, magra sem peitos e bunda, é uma moça normal para todos os padrões (estou descrevendo para os sem noção que falam que só vou nas panicats gostosas). Nós temos um grupo de trabalho que discute algumas questões e ela fazia parte. Nos intervalos eu comecei a puxar assunto com ela, inicialmente de trabalho. Ela era séria comigo demais. Mas só comigo. Meu cargo é de assistente portanto estou abaixo dela em teoria. Porém tinha um sujeito que tem o cargo de coordenador que ela sempre concordava e conversava super animadinha. Tomavam café direto juntinhos. Uma vez eu estava na roda com os 2 e começamos a falar de cinema. Como sabem, para me tornar mais interessante, passei a assistir filmes direto. Ela falavam vários e eu sabia todas e comentava. Mas só os filmes que o cara sabia ela puxava mais assunto e ria, sorria.

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A partir desse episódio passei a ser frio com ela. Ok sua merda, fica com ele só porque é mais rico e bonito que eu. Hmm, auto-ironia não deixa de doer menos..

Passei para a segunda paquera. Uma recepcionista. Eu tenho que lidar com ela para resolver pequenas coisas relacionadas a regulamentos. O que eu fiz com ela foi dar flertadas com pontadas de elogios. Eu chegava pra ela e falava “oi linda, faz isso aqui pra mim ok”. Aí ás vezes ela errava e eu explicava pra ela solicitamente e a fazia rir fazendo piadas de como a empresa é uma merda. Uma vez um colega de trabalho trouxe uma caixa de bombons. Eu fui e peguei pra mim alguns pois me ofereceu e aproveitei e peguei uns sonhos de valsa e levei pra recepcionista falando “oi, lá no setor tamo ficando gordo, ajuda a gente a comer, trouxe pra você”. Ela agradeceu mas deu pra amiga. Eu estava tentando ás vezes passar no setor pra bater um papinho mas aí ela começou a estar sempre ocupada. Sinal vermelho. Eu, que estava começando a me preparar para chamá-la pra sair desanimei ao ver que ela passou a ser fria comigo. Dói. Dói ser homem.

Tem uma paquera que já contei aqui no meu post sobre a viagem a trabalho que fiz, que é a da secretária do setor. Eu sou totalmente apaixonado por ela, ela é linda e maravilhosa, me deixa louco em todos os sentidos. Porém não consigo flertar com ela pois eu travo, nem puxar conversa, pois ela é tão legal comigo que não gostaria de estragar isso pois ela ficaria enojada de um assistente bundão pobre e feio dando em cima dela. Bem, normalmente eu não tenho receio de conversar, ser rejeitado, afinal, ser homem, pobre e feio é ser rejeitado e humilhado todo santo dia da sua vida, mas ela realmente acaba comigo.

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Finalmente, o caso mais emblemático do meu desespero e rejeitada master foi tentar literalmente comer a moça que serve o café. Novinha, simples, pobre, baixinha, dá pra ver que é de periferia mas aparentemente humilde. Comecei a quando ia pegar água ou chá, tentar puxar assuntos idiota sobre o que ela tinha preparado tal, sorrir pra ela, ser educado, até mesmo ajudá-la a pegar algo no armário. Um dia, para tentar dar uma estocada maior e iniciar conversas legais, eu perguntei o que ela tinha feio no final de semana. Porra, ela fechou a cara na hora e falou “nada, o que a gente faz é da nossa conta”. Que paulada. Tentei sair de boa da situação e disse “com certeza meu bem, é que tava um sol tão legal não é, gosto de saber das atividades da galera, deixa eu levar esse chá pra minha mesa”. E saí de fininho.

Esse caso foi o último. Resolvi contar só agora todos eles pra fazer um post só. É pra verem que nada é facil para pobretões feios de cargo ralé.

E as casas de massagem continuarão a fazer parte do meu destino. Não me culpem. Pelo menos lá, com panicat eu sou rei, pois na vida real sou ralé até pra mendigas viciadas em crack.

domingo, 28 de outubro de 2012

Os gastos consumistas dos colegas de trabalho ricos

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Nada me deixa tão entendiado quanto conversar com chefinhos ridículos e colegas de trabalho. No almoço eu quase morro de monotonia. Só converso mais com alguns assuntos como UFC, futebol e dinheiro.

Ás vezes quando o assunto é grana ou estou só a dois com algum colega puxo assunto para saber de grana. Eu adoro saber sobre dinheiro, salários, oportunidades de negócio com outras pessoas.

Observando meus colegas eu vejo como pouca gente busca economizar, investir. Ninguém conhece letras de crédito imobiliário. Fundos de investimento imobiliário? Nem pensar. O pessoal investe no máximo em fundos de investimento (renda fixa) e alguns tesouro e CDB. Quando o assunto é ações, o pessoal tem muito, muito medo de perder dinheiro e só investe em Vale/Petro e algum banco mas a maioria não entra nisso. Muitas vezes deixam na mão do corretor para investir. Alguns vem pra mim e perguntam “Pobretão qual a boa ação pra eu entrar, tô querendo investir sabe”. Eu então digo pra diversificar entre setores (coisa que eu não fiz, não precisa lembrar seu bocó), falo de alguns setores ruins no momento pra tomar cuidado (elétricas, siderúrgicas em geral) e a pessoa ouve e fala “E a Vale e Petro, acho que é mais seguro nééé”. Porra. Não me peça mais opiniões.

Se nos investimentos é duro ver e conversar, quando é consumismo aí todos são especialistas. Pra começar todos tem um smartphone (galaxy e Iphone) e quando sai alguma novidade eles ficam completamente loucos para completar, já fazem pré-reserva, pesquisando horas sobre quando vai sair as novidades. Quando saiu o Iphone 5, todos ficaram nervosos e começaram a fazer continhas para comprar. Esta merda custa os olhos da cara ainda mais no lançamento mas estes retardados não querem esperar o preço baixar, eles querem comprar agora para poder serem os primeiros a se exibir.

Carro, toda hora tem um querendo trocar. Toda hora é papo pra cá e pra lá de “nossa o Air Cross é foda né”, “porra tô vidrado pra sair o Novo Civic”, “caralho viu o novo Ecosport?”. A galera faz um malabarismo, liga pra amigo, oferece o carro atual, fazem contas, ligam pra mulher, ficam rezando pra sair participação em lucros na venda, falam o dia inteiro do carro. E efetivamente trocam. Este ano vários trocaram de carro. E os carros antigos nem eram ruins. Imagina só a porrada financeira que tiveram? De 12.000 a 22.000 reais eu calculo. Que é isso?

Restaurantes e shows, eu não vejo um final de semana que o pessoal não sai pra torrar muita grana. Todo mundo sai com suas esposas e namoradas para torrar centenas de reais. Esses caras simplesmente não conseguem sossegar o cu em casa e comer algo caseiro. Tem, porque tem que ir em um restaurante encher o barrigão (todo mundo tem barrigas sinistras fora de forma no meu trabalho). Eu me pergunto se as esposas sentem atração por eles. Será que ela se sente bem vem um cara flácido com cabelos até no cu e pentelhos que cobrem 40% do orgão sexual em cima dela? Sou super feio de rosto e meu corpo é flácido também mas eu mantenho a pança sob controle no que eu posso e não tenho cabelo no cu.

Tem uma coisa que o pessoal faz muito que são reformas na casa. Toda hora é um móvel novo, televisão nova, lâmpada, microondas, máquina de lavar, almofada, lençol, travesseiro. Esse pessoal está todo mês botando mai merdas dentro da casa.

E claro, não faltaria as viagens. Quando se aproxima as férias de alguém é um alvoroço: “Pra onde você vai?”, “States?, “Europa”?. Esses caras precisam porque precisam viajar e torrar cerca de 5.000 a 12.000 reais em viagens. Não tem jeito, juntar grana, curtir algo light na cidade ou algo próximo está fora de questão. O consumismo do classe média alta em viagens se tornou não só um vício mas pressão social pois quem diz que nunca foi pra fora ou viajou nas férias sofre forte preconceito e olhares de julgamento.

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Finalmente, um comentário sobre as mulheres. Elas tem um consumismo peculiar. Enquanto os homens fazem gastos bem separados mas maiores, as mulheres fazem pequenos gastos frequentes permeados por gastos médios. Todo dia eu vejo elas comprando docinhos da moça do chocolate que passa no trabalho. Herbalife. Toalhinhas. Esmalte. Cremes. Brincos. Sapatos. Uma roupa bonita que viram na loja. E os grandes gastos das mulheres são principalmente conjuntos caros de roupas em lojas de renome, celular e nas viagens compram quantidade de coisas sinistras. Parece que se elas passam um dia sem comprar algo, entram em curto circuito. E em termos de investimento, sem comentários. Nunca vi uma falar de bolsa de valores, aliás de investir algo, nunca vi. De fato, é muito difícil falar sobre dinheiro com uma mulher. Elas não gostam.

E eu? Bom, eu fujo muito de papos de consumismo até para evitar sem mal visto e como fracassado no trabalho (pão duro). É perigoso ser visto assim no trabalho. As pessoas gostam de gastar e portanto dos semelhantes. Elas não querem um pão duro ou imaginar que tem alguém crescendo o patrimônio e eles entupidos de quinquilharias, pode gerar medo, receio e raiva (nos homens devido o fato que eu posso ficar rico e pegar geral já nas mulheres, bom, elas detestam pão duros).

É, nós pobretões temos que nos virar como pode. Vamos sofrer agora mas um dia vamos rir destes gastadores, presos até os 70 anos no trabalho e nós nos 37 já quase prontos para curtir a vida.

Relacionadas: O objetivo da Apple é fazer você mais pobre e destruir seu patrimônio financeiro, O show da Jennifer Lopez em São Paulo e porque não posso ter uma namorada e amigos por ser pobre, As tristes férias de um pobre que busca ser milionário

EDIT: Atualização do patrimônio ocorrerá quarta a noite

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Porque minha obsessão em ser rico - A infância de um pobre

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Muitos se perguntam (e me xingam) de que minha obsessão em aportar, camaros e panicats é infantil, ridícula e até mesmo impossível de atingir. Perguntam porque essa obsessão nisto, porque não viver a vida melhor, mais conformado, gastando mais do salário ao invés de aportar 3.300 reais por mês (quase todo meu salário) e não fazer porra nenhuma na vida sofrendo no trabalho, sem amores, curtições, viagens, saídas, etc.

Primeiro temos o fato que eu odeio trabalhar e quero sair do mundo trabalho como diversas vezes já falei aqui (alguns exemplos, um, dois, três).

Mas existe mais do que isso. Existe o que eu passei na minha infância e adolescência e vida universitária que me assombra até hoje. Esta é uma série de posts, e iniciarei pela infância. Nas próximas 2 quartas falarei da adolescência e vida universitária até os dias de hoje (salvo a atualização do meu patrimônio e ranking).

Como já falei aqui, sou um pobre que vive e convive no meio de classe média alta e rica paulista. Imaginem o que é ser um merda sem dinheiro no meio das pessoas mais ricas do estado mais rico, do maior país da América Latina.

Crianças em geral, costumam ser cruéis umas com as outras. A tal inocência é mentira pois crianças na verdade são pequenos monstros inúteis, que não mostram compaixão, empatia, espírito de união e ajuda com o próximo, e sim são as primeiras a apontar cada erro, defeito, problema e são as primeiras a hierarquizar umas às outras em quem pode ou não pode fazer tal coisa.

Quando criança eu estudava num colégio de pessoas com posses, particular. Segue as histórias

A Infância de um pobre (5 anos a 13 anos)

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- Por ser o mais pobre, eu sempre ganhava as coisas mais podres dos meus pais para ir a escola. Isso significava que eu tinha o pior material escolar de todas as crianças. Então enquanto dos tinham mochilas legais, ou trocavam a cada 6 meses, eu chegava a ficar 2 anos com uma só. Quando todos mudavam para aquelas de rodinha pois estava na moda falar das costas das crianças, eu continuava com o monstro nas costas. Eu via meus colegas com mochilas do Jaspion, Flashman, Black Kamen Raider, e a minha era uma pasta azul feia pra caralho.

- Todos usavam lapiseiras e eu usava lápis. O meu caderno não tinha nada na capa enquanto dos meus colegas usavam de times, hérois, desenhos, ou de mulher gostosa. Meu sapato de colégio era sempre o mesmo enquanto da galera era de marca. A minha jaqueta era a mais surrada e barata oferecida pelo colégio enquanto tinha garotos com 3 tipos diferentes.

- Houve uma época que lançaram-se os video games (mega-drive, Nintendo e super-nintendo, game boy). Era uma febre. Vi praticamente 70% da sala ganhando games boys, e 40% com mega-drive e 60% com super-nintendo, ou seja, todo mundo tinha video-game. Menos eu. Quando surgiam reuniões de amigos e era a vez de ir em casa e eu dizia que não tinha video-game, pessoal estranhava muito. Um colega disse “vamos fazer o que lá então”, e outro perguntava “porque você não comprou ainda?” e outro falava “o que você faz final de semana”. Nos intervalos da escola, eu ficava olhando eles jogarem e quando dava, jogava um pouco o de alguém. Nossa, como era legal o game-boy. E eu não tinha. Eles conversavam direto sobre jogos e eu ficava sem assunto. Isso ás vezes impedia conectar com alguém para conseguir engatar amizades mais duradouras.

- Em reuniões de família eu via meus primos e primas ganharem os melhores presentes. A quantidade de bonecos GI-JOE, He-man, Jaspion, Thunder cats, Lego, carrinhos, espadas laser, pistolas e jogos de video game que eles ganhavam me deixava chocado. Era engraçado pois enquanto eu abria 2 presentes e era uma coisa normal, eles estavam abrindo o 7º embrulho. No ano seguinte, na escola, todos falando de seus presentes e quando chegava minhas vez, eu inventava que tinha ganhado mais coisas.

- Muitos dos meus coleguinhas viajavam para outros países e tinham casa de praia. Muitos viajavam nos finais de semana e voltavam cheios de histórias. Eu dificilmente saía, pois pra onde eu vou? Eu só ficava ouvindo.

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- Quando tinha festas de aniversário de coleguinhas eu ficava extremamente envergonhado do presente que eu dava. Todos davam coisas legais. O que eu dava para meus colegas, e pior, era sempre a mesma coisa, eram bonés (ridículos) e meias. Uma vez um colega recebeu o pacote de mim e disse “ih já sei, é um boné” na frente de todos. Dei um sorriso amarelo e dali em diante torci para nunca mais ter festas.

- Quando nos reuniámos para jogar futebol, assim que dava intervalo ou ao final todos iam comprar gatorade, salgadinhos. Eu nunca tinha dinheiro e ficava só no bebedouro e com fome, olhando todos se alimentando com a boca suja e rindo com dentes podres.

- Quando tinha algum trabalho de escola, o meu sempre era o pior. Minha cartolina era podre, minha cola uma merda, as figuras mal impressas pois não tinha grana. Eu já sempre queria ir primeiro para evitar humilhação. Quando eu era um dos últimos, meu coração ia no chão de vergonha. Doía muito.

Da minha infância essas são as coisas que mais marcaram. Apesar de tudo isso, em geral a infância foi boa, talvez porque na nossa memória você se lembra muito da liberdade que tinha, dos esporros da mãe, dos jogos de futebol, pega-pega, esconde-esconde e isso dirimia um pouco a questão social-financeira que eu ainda não entendia por completo. Elas só foram me marcar na adolescência quando além de sofrer com a pobreza e agora com o assédio moral dos colegas, eu passei a entender o que havia ocorrida na infância.

“Você deve buscar dinheiro. Dinheiro é a resposta para tudo. Compra alegria, felicidade, mulheres, amizades, respeito, tranquilidade, status. Todo o resto não importa. Dinheiro é a chave da felicidade. Nenhum pobre é respeitado, nunca será, e nunca será feliz de verdade.”Pobretão de vida ruim

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A primeira viagem a trabalho de um pobretão

Eu estava lá quieto na sala de relaxamento da empresa na hora do almoço sentado com o corpo para frente com as duas mãos entrecruzadas olhando para o chão pensando formas de ganhar dinheiro no final de semana, tentando aplicar a técnica do “the secret” para atrair coisas boas quando meu gerente chega e diz:

- Olá pobretão lhe achei cara!

- Oi, tudo bem...

- Beleza. Olha nós vamos fazer uma viagem a trabalho pra um cliente e você vai ter que ir pois tá entendendo de assunto “X” e é importante que você cubra esta matéria bem quando necessário pois não podemos ter margem pra erro. Fale com a secretária para acertar tudo ok?

- O-ok chefe.

Ele se vai e minha cara de bunda olha para o vazio. Não sei como me sentir. Isso é bom? Isso é ruim? Penso se vai afetar meus aportes. Começo a ficar puto. Será que meu novo emprego está se tornando uma grande merda?

Vou falar com a secretária. Humildemente com meu rosto feioso com as mãos para trás chego no balcão, cumprimento ela e falo sobre a tal viagem. Ela é uma secretária linda e maravilhosa com uma perfume maravilhoso. Eu sou completamente apaixonado por ela, eu faria de tudo para tê-la só para mim, faria o sexo mais maravilhoso possível, beijaria ela toda mas ela não reconhece minha existência de um mero assistente de merda contra gerentões, superintendentes, diretores fodões. Ela então fala:

- Oi pobretão tudo bem!? Você mora onde? Seguinte, o taxi irá lhe pegar na sua casa e levar até o aeroporto de guarulhos basta pegar nota, pegue esta cooperativa. Passe seu CPF, RG e todos seus dados e vamos emitir sua passagem tá bom?

- Tá bom..

- Tá bom, tô aguardando querido.

Bem, continuando, eu mandei o email.

Chego em casa e tenho 2 dias até a viagem. Falo para minha mãe e ela fica toda orgulhosa. Então pergunto se temos uma mala. Ela diz que sim. Quando ela me traz a mala vejo um lixo imundo de mala, nem é daquelas de rodinha, é aquelas de mão toda antiga, fudida, feia, preta desbotada cagada, bem de pobre. Fico puto e digo “porra mãe não tem outra”, e ela diz que não. Como não quero gastar meu aporte e grana nisso e meu pai não vai comprar eu aceito aquele lixo.

Chega o grande dia da viagem. De manhã, acordando cedo puto da cara pra pegar a merda do avião o taxi chega na hora marcada. É um Vectra novo. O taxista pega a mala, põe no porta mala pra mim e abre a porta de trás pra mim. Nossa, nunca abriram uma porta pra mim. Minha mãe olha orgulhosamente para mim enquanto eu entro. Olho pra ela e digo tchau do portão. Um aperto no coração ocorre.

Chego em Guarulhos e começo a carregar aquela merda de mala horrorosa. Localizo meus colegas todos de malas de rodinhas lindas de plástico moderno cinzas, com roupas legais sociais. Chego com minhas roupas de cor tosca e mala de mão e tento colocar atrás do meu corpo pra disfarçar. Fico vermelho. Meus colegas cumprimentam e diz “bom, bora pro check-in”. Eu penso na minha cabeça “chek o que?”. Nunca andei de avião. Esperto que sou acompanho tudo que eles fazem.

Chega na hora de entrar naquela porra de máquina de raio-x e começa a humilhação de pobre. Eu coloco meus bens eletromagnéticos e com imãs na bandejinha mas ao passar no negócio de raio-x ele apita fortemente. Fico assustado e tento pegar minhas coisas mas o segurança diz para eu tirar o sapato. Eu pegunto “o que?”. Ele diz “tire o sapato senhor”. Eu tiro e ele me dá aquelas meias brancas para pôr no pé. Eu coloco. Eu passo de novo e apita. “Tire o cinto” ele diz. Eu tiro. Sou um homem patético sem cinto, sapato com proteção branca de mulherzinha andando pra lá e pra cá. Ao fundo meus colegas olham a cena. O segurança passa o detector várias vezes em mim, passando nos meus orgãos genitais. Um olhar triste para o nada corre no meu rosto. “Pobre é sempre humilhado” penso eu. O sofrimento de minha vida não tem fim. Ele me libera e eu vermelho nas bochechas pego meus objetos. Meu dia acabou.

Passado isso, pego o avião. Me cago nas calças na decolagem. Fiquei no meio das cadeiras enquanto meus colegas ficaram na janela dormindo e vendo a paisagem. Fiquei triste.

Chegamos no aeroporto da cidade de destino e meus colegas falam que estão loucos para comer no restaurante “X” que tem ótimo camarão. Fico nervoso pois poderá afetar meu aporte. Eles então mencionam que o vale refeição é de 40 reais ao dia. Eu solto um grito e digo “Quanto, 40 reais, como que é”, eles olham pra mim e eu disfarço e olho para o nada e digo “legal gente é bom mesmo hein, fala aí, he he he, cof cof, que ar seco hein”. Eu descubro então que não teremos que pagar refeição é tudo pago pela empresa. Um sorriso corre no meu rosto. Eu vou comer de graça? Um pobre adora comer de graça e fico super feliz e empolgado. Sinto vontade de mandar uma mensagem para minha mama mas tenho medo de gastar deslocamente do celular. Legal!

As reuniões ocorrem no cliente normalmente, eu faço minha parte sem dificuldades. Correu tudo bem. Na hora de ir pro hotel, eu fico chocado: É um super hotel legal, chique. Meus colegas nada impressionados correm para o check-in e eu fico olhando o hall, a entrada. Um rapaz vem pegar minha mala e eu quase dou-lhe uma mas era apenas o mensageiro. Ao entrar no quarto eu pareço uma criança: É lindo! Lindo, lindo, lindo, cama de casal, televisão flat screen, tv a cabo, wi-fi grátis. Entro no banheiro e tem uma banheira de hidromassagem! Não é possível!. Eu estou pulando no quarto, pulo na cama pelado, grito, vou na sacada e grito como Jack no Titanic “I’m the king of the world”, boto o som da televisão no alto. Ligo a banheiro de hidro, coloco um roupão, peço comida no quarto e coloco a TV para que eu possa ver do banheiro deitado na hidro. Localizo uns sais de fruta. Vejo se é de graça. São. Coloco tudo na banheira. Espumas e mais espumas aparecem. Eu estou no céu! Um pobre de merda como eu na hidro, em hotel de graça, sais de fruta de graça. Minha nossa que maravilhoso. Começo a cantar as músicas da televisão alto jogando espumas pro alto. Danço.

Pena que foi um dia só porém ao voltar já estou menos burro e tudo corre bem. Meus colegas falam que não deu pra ir dessa vez uma casa das primas e restaurante. Fico quieto afinal sou especialista em primas porém não quero revelar. Eles falam besteiras sobre as primas e fico agoniado e tento ignorar pois parecem sem experiência. Todo pobre é mestre neste assunto mas não quero pegar mal.

Volto para casa. Um Honda Civic me deixa em casa de noite. Minha mãe me recebe e me abraça:

- Como está meu executivo?

- Foi muito bom mãe

- Que orgulho.

Deito na cama do meu quarto fudido e casa feia. Penso em como é lindo ser rico e fodão. Penso em como é maravilhoso ser bem tratado. Penso em como nenhuma mulher me valoriza a não ser minha pobre mãe. Penso em como quero ser milionário e viver essa vida.

E durmo o sono dos pobre sonhadores tentando atrair coisas boas para minha vida.