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domingo, 17 de março de 2013

Como ficar musculoso mesmo sendo pobre?

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Juju Salimeni a musa dos blogueiros de finanças brasileiros lhe espera na linha de chegada do milhão. Você quer encontrá-la gordo e careca?

Muitos irão dizer antes de eu começar este post que eu nem malho e como posso dar dicas deste nível pras pessoas?

Simples. Estou estudando muito sobre dietas para ficar musculoso pra quando eu fazer musculação (como sabem eu comprei um colchão pra abdominais e já faço 200 por dia e um daqueles negócios de porta pra fazer chin-ups). E agora eu aprendi que para ficar musculoso como as mulheres curtem, 80% é dieta e 20% malhação.

Isso mesmo. Eu antes não acreditava nisso mas é a verdade. E após estudar muito dietas eu posso juntar o que eu mais sei (economizar grana através do pobretão way of life) com meu novo conhecimento alimentar e trazer dicas para ficar musculoso mesmo sendo pobre. Prepare-se para aprender mais uma técnica do nosso método de enriquecimento,

Me diz uma coisa, não há nada mais irritante do que ver pobre gordo. Eu até ia fazer um post só sobre isso e talvez o faça. Como pode ter pobres gordos nojentos? Principalmente aquelas feias nojentas de periferia com barrigas monstruosas? Ser pobre e gordo é como ser um skinhead judeu.

Se você é pobre deve se alimentar para ficar forte utilizando os alimentos com maior nível proteíco que existem e deve cortar absolutamente TUDO referente a guloseimas inúteis.

Lista de coisas que você NUNCA deve comprar sendo pobre e querendo ficar fortão:

Refrigerante; Balas; Salgadinhos; Docinhos; Sorvete; Biscoitos de todo tipo; Chocolates de todo tipo; Pipoca; Catupiry; Batata Frita; Fast Food; Pizza.

Se você é pobre você não pode comer essas merdas e deu. Você é um merdão se come essas coisas sendo pobre e quer ficar fortão ou pelo menos não gordo. Existe algo pior pras mulhers que um homem pobre e gordo?

Agora quais são os alimentos que devemos ter? Primeiro você precisa se tocar que deve se alimentar de 5 a 6 vezes. Dito isto os alimentos mais baratos fantásticos para um pobretão que você pode comprar aos montes são peito de peru/presunto; ovo; frango; aveia; Iogurte daqueles vagabundo; creme de ricota; pão integral; arroz integral, batata doce.

Você não precisa de mais NADA na sua alimentação de pobre pra ficar fortão e malhar. NADA. Esta é a alimentação padrão de um pobre. Muita proteína e deu. Agora compare com os carrinhos dos pobres burros no supermercado e veja a quantidade de lixo que eles compram. A maioria é carboidratos idiotas como a merda do feijão, batata frita, arroz branco.

Vamos ao custo mensal desta alimentação de acordo com o supermercado pão de açucar São Paulo:

Alimento Quantidade Preço Total Quantos dias deve durar
Batata doce 5 kg R$ 14,65 1 Mês
Peito de Peru 1kg R$ 29,35 18 dias
Pão Integral Vagabundo 5 pacotes R$ 20,00 1 Mês
Ovo 8 cxas com 12 unid R$ 40,00 1 Mês
Frango 2 de 2,7 kg R$ 36,00 1 Mês
Creme de Ricota 4 de 250g R$ 16,00 1 Mês
Iogurte 3 de 900g R$ 15,00 1 Mês
Arroz Integral 4kg R$ 16,00 1 Mês
  Total R$ 187,00  

Veja nesta tabela acima que você gastaria 187 reais se alimentando de forma extremamente forte. Mas preste atenção que isto é um valor conservador. Porque? Porque o seguinte:

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Primeiro que eu estou pesquisando num supermercado caro dos inferno via internet então pode colocar aí uns 10% de economia num supermercado mais barato. Segundo que veja só que eu coloquei quantidade incríveis. São 5 kilos de frango, quase 100 ovos, 5 kilos de batada doce, 4 kg de arroz integral. Você está detonando. Terceiro que se você almoça com ticket alimentação ou em refeitório grátis da empresa esse valor é muuuuito menor. Muito mesmo. Quarto que se você optar por suplementação, principalmente albumina (clara do ovo) ou Whey Protein) poderá tirar aí muita coisa pra balancear o orçamento. Quinto que isto representa 5 refeições no dia. Incrível não? Você está se alimentando e não passando fome, ficante forte, de forma barata ao invés de ser um gordo pobre feio gastão de merda.

Alimentação é um dos itens mais pesados no orçamento das pessoas e é um gasto semi-fixo. Ele pode ser atacado fortemente para reduzir seus custos mensais. Se você é casado, isto se torna ainda mais importante. Porém como um casado bestão vai convencer sua esposa gorda celulitosa comilona a não comprar lixos? Ou seus filhos feiosos comedores de biscoito negresco e passatempo? Ah, as durezas de ser casado…

E aí como é seu gasto com alimentação? Como você se alimenta? Você é daqueles que vive pra comer e não come pra viver?

Forte abraço!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A tristeza de ser um pobre em um curso de ricos

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Começou minha especialização já faz 2 semanas. Dor de matricular, dor de pagar estar porcaria, de apertar ainda mais os cintos pra fazer essa merda mas eu vislumbrei essa oportunidade de que talvez possa conseguir aumento de salário e para o currículo é muito legal tê-la. Visão de médio e longo prazo além de segurar mais o meu emprego pra não ser demitido.

Cheguei nesta instituição que graças a deus é próxima ao trabalho. Coloquei uma camisa melhor, uma gravata roxa daquelas de playboy fashion que ganhei dia desses, mandei a mãe engraxar mais o meu sapato guerreiro, gel de pobre no cabelo pós-banho de manhã para não chegar descabelado devido o vento filha da puta que bate na minha cara no ônibus, tudo para que eu não sofra no primeiro dia de curso já preconceito ou inimizades.

Chego lá a pé. Observo o pátio do estacionamento. Só carrão. Vejo várias pessoas saindo de seus carros, com a chavezinha balançando na mão se achando, Audi, Ford Cruize, Sentra, BMW, X5, Civics e Corollas pra caramba, Mitsubishi L200 Triton, enfim, todos felizes com seus super carrões. “Como pode ter tanta gente rica e que ganha bem? Porque eu não consigo ganhar um salário super alto?”, pensa eu enquanto observo o show de exibição de homens de negócios.

Entro no local e dirijo-me para a sala. Entro e me sento. Sinto-me de volta aos tempos de faculdade e isso me traz péssimas lembranças como já expliquei mais ou menos neste post. Já há grupelhos conversando, obviamente retardados homens daquele tipinho que tenta ser charmoso falando alto no meio das mulheres com seus saltinhos, roupas coladas, pernas à mostra de forma não condizente com ambiente profissional. É, elas só querem se exibir mesmo se achando as deusas com aquelas panças e celulites causadas por tanta Coca-Cola, chocolates, sexo casual e noites mal dormidas.

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O professor entra e todos sentam. Para meu desespero, a maioria da sala tira seus malditos macbooks, outros tiram Ipads e outros Tablets. Começo a ficar nervoso. Nem meu celular posso mostrar pois, bem, ele é um daqueles fudidos que já falei aqui. O professor começa a falar, explicar o curso etc, como vai ser. Muito trabalho em grupo que eu odeio e o projeto final é uma merda de se fazer. Fico pensando que merda de vida que tenho de ouvir, fazer, estudar estas merdas idiotas, inúteis que eu não concordo e odeio para enriquecer um gordo careca cretino diretor e dono de empresa que tem uma loira gostosa todo dia de noite esperando. Isso é vida?

De repente começa o que eu esperava mas queria acreditar que não fosse rolar. Apresentar-se para a turma contando sua vida profissional, pessoal, hobbies, objetivos, expectativas e principais feitos na carreira.

Puta merda.

Puta merda é o que eu grito dentro de mim esperando que a luz caia, um trovão exploda um carro na rua, um homem bomba entre atirando no prédio para que me livre daquilo. Talvez eu pudesse salvar a turma aí e virar héroi no jornal nacional e pegar mulheres por causa disso. Eu viajo na minha mente mas logo volto para a realidade.

Começam a se apresentar: “Meu nome é fulano paulistinha de merda, eu sou gerente da empresa Mcmerda, eu adoro viajar, adoro sair, e meus principais feitos foram economizar 5 milhões em um projeto de blá blá blá”. Todos os malditos falam cargos incríveis, empresas incríveis, feitos incríveis. TUDO MENTIRA aumentada. Canalhas exploradores. Eu fui torcendo para aparecer gente com cargo mais fudido mas tinha analista sênior no mínimo, não tinha assistente cuzão como eu.

Chega na minha vez eu já estou com o suvaco meio molhado de nervoso, perna esquerda mexendo incontrolavelmente, mão na testa pensando como eu odeio viver. Repasso 10 vezes na cabeça o que eu ia falar para não parecer tão ridículo e evitar olhares de “superioridade” dos homens e nojo das mulheres.

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- Meu nome é pobretão de vida ruim, sou um meda de assistente explorado na empresa mais cretina de São Paulo, bem meus hobbies são enxer a cara no final de semana no bar do meu amigo com meus outros amigos velhos fracassados pobres assistindo futebol, vomitando quando chego em casa ou ficar trancado no meu quarto ouvindo Roxette sonhando com uma namorada linda que nunca vem, juntando dinheiro para mandar vocês todos gerentes exploradores, burros, idiotas, pançudos cornos pra puta que pariu.

Isso era o que eu queria ter falado. Mas não fiz. Ao invés disso eu menti. Sim, eu menti. Olhem o que eu falei:

- Meu nome é pobretão de vida ruim, sou assistente na empresa X, meus hobbies são praia, filmes e investimentos, gosto de trabalhar em equipe para compartilhar e aprender conhecimentos e posso considerar como um feito muito legal em minha carreira o aumento da satisfação dos clientes e aumento da entrega de resposta em cerca de 4,25%.

Querem mentir? Querem brincar? Querem fuder? Então ok, eu entro na brincadeira. Quem lê meu blog sabe que tudo isso aí é mentira. E aí? FODA-SE. FODA-SE essas malditas corporações que nos fazem ser robôs, que mudam nossa personalidade e exigem que sejamos o que não somos. Seus gerentes de merda, engulam essa.

A aula rola, chega ao fim, lá vou eu tomar água pra fome não bater e todo mundo vai na cantina fazer lanchinhos enquanto eu morro de fome.

No final do dia, lá vou pro ponto de ônibus. E observo meus colegas passando de carro e eu ali, parado, sozinho, aguardando. Depois de anos de formado na faculdade eu me vejo na mesma situação, na mesma humilhação, passando o mesmo filme.

Será que a vida é apenas uma repetição de sofrimentos para quem nasceu pobre?

Isso é vida?

Relacionados:

Happy Hour: A hora da tristeza de um pobretão,      Reuniões de trabalho: Um pobre feio humilde contra playboys bonitos fodões,    A tristeza de ser pobre e ver todos os ricos pegando as mulheres lindas,     A tristeza de ser um pobre em festa chique de ricos,    Os bordões e modas mais idiotas que as empresas usam contra seus funcionários pobretões

domingo, 20 de janeiro de 2013

Porque nem as faveladas querem me dar amor?

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Eu vejo casais aqui, acolá, eu vejo beijos nas ruas, eu vejo as mãos dadas na rua e o sofrimento de ser um pobre jovem sem namorada já faz tempo me deixa muito mal. Elas não querem saber de um homem feio sem carro muito menos interessadas em acompanhar  “a jornada” de alguém rumo ao milhão. Elas querem um homem “pronto”.

Muitos amigos no blog me falam para “baixar as exigências”, “parar de querer só panicats” e “frequentar lugares caros”.

Verdade que eu frequento mais os ambientes nojentos da classe média alta paulista pois é onde estou inserido e um pobre como eu não tem a mínima chance contra playboys ricos e/ou bonitos. Mas de vez em quando frequento algum lugar mais fudido de gente mais humilde (barzinhos normalmente ou restaurantes fudidos ou quando vou visitar familiares em certas regiões).

A verdade é que nem as faveladas me querem. O que acontece é que este tipo de mulher (que chama de favelada para deixar claro que são aquelas de classe média baixa ou no limite e não é pra denegrir), está acostumada com um tipo de homem coisa que estou longe de ser.

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Elas querem homens com moral na “comunidade”, com muitos amigos, com jeitão “esperto”, engraçadão, com um jeito de vestir específico (malaco), que sejam “rappers ou pagodeiros”. Se o cara tiver um carro fudido usado (Palio usado, Escort, Kadett, Gol bola) ou uma moto, então estes estão feitos e terão muitas chances com elas.

Como pode um homem como eu, com formação universitária, trabalhando de terno e gravata, com aporte de 3.300 reais, biotipo de italiano e descendente, com 100.000 reais de patrimônio financeiro “perder” na guerra do amor contra malacos?

É muito simples: Seja mulher rica patricinha, seja mulher religiosa, seja favelada, as mulheres querem que um homem tenha status. Um malaco com escort, roupas da 25 de março de marca falsificada mas estilo fashion  e com abdominais aparentes mesmo sendo magrão, com respeito da galera está anos luz na frente em termos de status que um falso italiano retardado, feio de rosto, sem nenhum músculo, semi barriga, roupas normais não de marca sem estilo fashion algum, sem nenhum meio de transporte (nem bicicleta), sem nenhuma experiência interessante para se exibir (viagens internacionais, nacionais, instrumento musical, arte marcial, habilidade interessante).

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Se nem uma favelada consegue perceber que eu possa ter algum valor físico, financeiro ou de status a oferecer, que dirá uma patricinha ou mulher de classe média paulista da qual eu convivo mais diariamente.

Porém qual seria a solução? Para vencer um malaco e ter acesso às faveladas eu teria que ter um carro (mínimo de 25.000 reais + custo de manutenção anual + impostos), roupas sinistras de marca para exibir cheio de estilo, e ter algum assunto e claro, gastar mais tempo na academia que eu não faço para sair deste estado de ter um corpo ridículo que não inspira respeito em ninguém nem mesmo garotos de 15 anos que são mais fortes e tem mais porte que eu.

É lamentável que eu tenha nascido pobre, feio e ainda viva no meio destes abutres da classe média rica de São Paulo. A solidão rumo ao milhão é dura, cruel, não perdoa mesmo.

Enquanto isso é apenas observar os casais de mãos dadas na rua e como passatempo ridículo meu, tentar adivinhar quanto o cara ganha e qual o carro que ele tem..

Postagens sobre mulheres e minha vida de pobre: É possível não ser traído pela namorada sendo pobre e feio?, O que fazer se sua namorada não divide a conta?, O que leva um homem a não casar com separação total de bens?

domingo, 16 de dezembro de 2012

É possível não ser traído pela namorada sendo pobre e feio?

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Estava eu durante momento distraído no prédio onde trabalho. Ele é um prédio que mistura comercial e certo residencial. Eu passava e esperava a longa fila no elevador e de repente passa um homem alto, fortinho, com rosto de artista de hollywood. É o momento que mais gosto de observar a reação feminina. Olhei especialmente para 3 mulheres que estavam com namorados. Todas as três olharam enquanto o rapaz passava daquele jeto feminino, só com canto do olho. Depois eu observei com calma para ver se elas disfarçavam olhando para trás depois. De forma extremamente discreta e feminina elas olharam para trás para dar mais uma olhada. 1 delas observou que eu estava vendo a cena e eu sorri de propósito para deixá-la envergonhada. Ela apenas disfarçou.

Fico pensando agora numa situação em que os pobretões feios com namoradas devem passar. Um pobre feio não tem nem a força da riqueza do seu lado, que faz a fidelidade e amor feminino ocorrer pois já foi provado em estudo que elas sentem orgasmos maiores com homens mais ricos que pobres sem falar no poder que o homem rico exerce e isso é afrodisíaco para as mulheres. O pobre feio não tem também a beleza, o perfume, a roupa, o corpo de um homem bonito alto para fazer frente aos competidores que são assim como no caso do exemplo que dei.

Então a pergunta que faço é: É possível manter uma mulher fiel sendo pobre e feio? É possível ter uma namorada e mesmo casar e não ser traído sendo pobretão e feio como boa parte dos brasileiros?

Minha resposta é não. Muito difícil não levar chifres sendo pobre e feio. Se você mora na periferia e é pobre e feio e não ter aquela malandragem dos outros pobretões favelados vai levar chifre de traficante. Se é pobre e feio vivendo no ambiente de classe C vai levar chifre do pessoal que torra seus 2.000 reais em carro, moto, bomba e maconha. E se mora no ambiente de playboys (como eu) vai levar chifre dos riquinhos playboys com seus carrões, vidas fáceis recheadas de empregos marcados, papais ricos e já feitos na vida e vida de viagens e baladas.

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A vida de ser um pobre honesto, feio, trabalhador, esforçado, humilde, familiar, correto, certinho é a solidão eterno ou os chifres constantes. Um playboy riquinho que seja da mesma forma (humilde, correto, certinho, legal, esforçado) irá ter namoradinhas, irá ter sua vidinha de boa com sexo constante e namoradas dispostas e aproveitar a viagem da vida pela riqueza dele. Já os pobres feios irão ter mulheres que exigirão o resultado de seus esforços num curto espaço de tempo para aproveitar logo, o que não ocorrerá. Então partirão para os “vida louka” que oferecem a dose de aventura e pseudo riqueza (drogas, locomoção e festas baratas) que elas querem.

Eu só posso dizer a você, que é pobretão e feio como eu e é correto, esforçado, honesto e um cara legal humilde que não liguem aos funcionários públicos ricos playboys do meu blog na parte de comentários e aos odiadores de pobres feios daqui e continue aportando e se esforçando. Podemos sacrificar nosso presentes mas chegaremos lá, rumo ao nosso sonho do milhão ganhando finalmente o amor dessas pessoas cruéis do chamado sexo feminino, sua fidelidade e teremos tempo para esculpir nosso corpo (pois os chefes não deixam pois nos obrigam a ficar até tarde).

Fique firme. Não ligue para o sexo oposto, elas não gostam de nós, tem ódio de nosso jeito, premiam os mais canalhas e piores e não é sua culpa. É algo que aprendi e tenho que conviver de forma a não destruir minha vida.

Forte abraço!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Porque minha obsessão em ser rico - A jovem vida adulta de um pobre

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Já falei em outro post da minha infância de pobre e sobre minha adolescência. Para finalizar a série sobre o porque da minha obsessão em ser rico eu trago como foi a minha vida durante a faculdade, o meu primeiro estágio e os dias de hoje.

A jovem vida adulta de um pobre (18 a 24-25-26)

Entrei na faculdade. Nada impressionante em renome mas também nada podre. E se na adolescência a riqueza dos playboys e as garotas humilhavam-me agora a coísa é escancarada e realmente machuca e faz a diferença pois estamos falando de network e de como será a vida financeira daquele momento em diante.

- Na faculdade TODOS iam de carro pra aula. Quem não tinha carro, era porque ia de moto daquelas scooter transadas. Os que iam de ônibus eram os pobres que estavam nos cursos fudidos inúteis (ciências sociais por exemplo). Isso de não ter carro causava fortíssimas impressões negativas em mim. As mulheres pegavam direto caronas com seus namorados ou eram buscadas na porta da faculdade e muitas pegavam caronas com os meus colegas

- Isso significou que já no 1º semestre casais se formaram e ficadas ocorreram. Quem tinha carros legais se deu bem demais com as mulheres. Nenhuma mulher gostou de mim. Nenhuma. Todo carinha tinha já nos primeiros meses ficado ou pegado alguém seja pelo carro, seja por ser bonitinho. Eu nenhuma mulher gostou ou falava comigo direito.

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- Nas festas e nas baladas eu tinha uma dificuldade imensa de ir pra balada devido grana e locomoção. Deixei de ir na maioria. Isso significou que eu tive quase nenhum amigo e perdia as loucas situações que o pessoal passava de pegar geral, sexo, peguetes, rolos, flertes e até mesmo casamentos que ocorreram de alguns originadas dessas situações. Tudo por ser pobre.

- Nunca fiz nenhuma viagem internacional. 100% dos meus colegas fizeram viagens pro exterior pra trabalhar. Até hoje isso é uma mancha no meu currículo.

- Por ser feio os professores não gostava de mim. Parece que pegavam raiva por eu ser aquele rapaz que só está ali na dele mas é feio e isso deixa todos putos.

- Primeiro estágio. A forte humilhação que sofri das estagiárias e secretárias era algo assim assustador. Como eu não tinha muito dinheiro, meu sapato era feio daqueles de 20 reais e minha calça social era de uma cor feiosa também. Por sorte o setor em relação aos homens tinha pobretões e foi ali que comecei a aprender sobre a maravilhosa vida das primas.

- Primeira Namorada: Primeiramente eu perdi virgindade com ela. Ela tinha ficado com mais pessoas que eu. Humilhante. Depois de uns 6 meses de namoro ela começou a cansar dessa minha vida de pobre. Queria sair mais pra restaurantes, cinema. Cansou de andar de ônibus que balançava. Começou a sabotar a relação pois queria a vida dos baladeiros da facul, das viagens pra praia, das loucas noites de final de semana em shows e baladas e cansando de que não via potencial em mim me deixou de forma humilhante. Mal ela me deixou ela começou a dar pra um playboy que usava drogas.

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- Primeiro emprego: As pessoas me tratam como lixo de início mas aos poucos me estabeleço. Todos tem carro, já viajaram, tem mulheres, experiência, vida boa, tranquilidade. Eu tenho medo da demissão, currículo ruim, sem experiêcia em nada na vida (só em casas de massagem e dinheiro), sem carro, sem roupas legais, sem alegria de viver, sem conexões, sem network.

MInha vida adulta na faculdade foi muito ruim, uma continuação da vida adolescente só que a distância dos playboys se tornou gigante pois eles tinham poder econômico para fazer tudo o que um jovem quer fazer na vida (baladas, carros, mulheres, viagens, amizades, histórias loucas, drogas). Após a saída da faculdade e o primeiro emprego as coisas passaram a ser mais difíceis pela luta por status e minha luta para ser milionário pois eu vi que o mundo do trabalho era terrivelmente ruim, chato, cruel e sem fim. Para piorar, o contato com mulheres caiu ainda mais e não consigo namorar ou ficar com ninguém por longos períodos pela feiúra e não ostentação de grana.

E o resto vocês já sabem como eu conto aqui no dia a dia. Essa é a vida de um pobre, fechando a série e agora espero que entendam (os ricos e playboys) do porque pobretões tem obsessão com panicats e dinheiro. Uma vida inteira de bullying, humilhações, privações, assistindo diariamente a alegria e facilidade de vida dos outros sem ter nenhuma alegria na sua vida. E parece que não tem fim.

Mas a gente vai conseguir. Nós todos vamos chegar lá pobretões do meu Brasil.

Recado: Atualização do meu patrimônio sai no domingo. E ranking na quarta já com as inscrições pro ranking 2013 da maior competição de patrimônio de blogueiros do Brasil. Até.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Que tipo de ostentações financeiras mais impressionam as mulheres?

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Todo homem já passou por essa situação, principalmente pobretões engajados em serem milionários através do método do milhão pobretão way of life: Você todo esforçado juntando grana, já com investimentos legais na conta porém sofrendo preconceito das mulheres por não ter carro (ou carro podre), imóvel próprio, roupas, relógios, viagens fodonas, baladas e shows frequentes postados no facebook e exibidos nas conversas.

Mas na outra ponta aquele merda que não tem onde cair morto com salário patético pegando geral, com carrão, viagens, roupas, saindo direto sendo que ele não ganha como você ou não tem o mesmo patrimônio que você.

Isso nada mais é que a ostentação financeira masculina para poder conquistar sexo/namoradas pois as mulheres gostam de dinheiro e todo mundo sabe disso. Neste post vamos avaliar quais tipos de oestentação mais são efetivas e impressionam as mulheres:

Carro Popular: Nota 7/10: Em termos de impressionar mulher o carro popular não faz milagres para pegar panicats de alto nível. Principalmente em centros de alto giro financeiro como São Paulo, todo mundo tem carro. Você ter carro ajuda apenas na locomoção ao motel ou na hora de conquistar uma namoada ela saber que não andará de ônibus mas por si só você só terá moral com as da periferia pobre.

Carro Sedan foda: Nota 8,5/10 (Civic, Corolla, Sentra, Ceratto): Aqui você já começa a ter mais moral. As da periferia querem embarcar mas ficam receosas, as universitárias te dão muito mais moral. O carro sedan é símbolo de um cara mais sério, com posses e que não está para brincadeiras. Efetivo para arranjar fodas de universitárias e namoradas acima de 26 anos.

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Pick Ups e SUV’s e sports models: (L200 Triton, X Terra, Camaro) Nota 9,5/10: Toda SUV e pick up causa fortes impressões nas mulheres. É considerado o carro do macho, do rico, do pegador. A mulher ao embarcar e sentir o poder e a imponência desse carro nunca mais será a mesma. Para pegar qualquer mulher, de qualquer classe social e tipo, são as preferidas. Só perdem mesmo pra Porsches e ferraris mas aí estou avacalhando.

Carros de Playboy Hatch (I30, Audi A3 novo, Cross Fox): Nota 8,5/10: Ideal para conseguir moral com as da periferia e universitárias. Certeza de arranjar namoradas de 17 a 22 anos. É o símbolo do jovem que se deu bem ou tem posses através do papai. Muitas fodas pós-balada e das amigas da amiga. É o preferido dos homens novos.

Roupas de marca (6,5/10): Usar roupas da Diesel, Abercrombie, Calvin Klein, Polo, Lacoste, sempre vão deixar as mulheres pensativas sobre você. Elas verão que você é fashion, tem grana pra se vestir, que de alguma forma tem um “q” de elite. É um ostentação boa, elas só querem status.

Relógios (4/10): O problema do relógio é que elas não conhecem direito as marcas. Só as muito tradicionais. O que conta no relógio é o estilo dele e a loja que foi comprado. Se elas souberem que você comprou na H.Stern seu relógio e ele for chamativo com estilo elas vão gostar. Se combinado com braços fortes, a impressão que você é playboy irá ser registrada na mente deles e portanto elas vão querer dar pra você.

Morar sozinho de aluguel (9,5/10): Em bairro nobre você irá ganhar nota máxima. Em bairro normal, elas vão adorar. O fato de morar sozinho é um grande indicador de status e responsabilidade, ótimo para arranjar namoradas universitárias, fodas de vadias de baladas e para deixar afim de casar as de 30 anos. Se você tiver um apartamento com comida na geladeira, cama legal e tv de plasma com som e adega de vinhos, você terá sérios problemas para aguentar as pressões para namoro.

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Morar sozinho em imóvel próprio (10/10): O mesmo caso do de cima exceto que a pressão é para casar, podendo até prejudicar suas intenções de ser apenas uma foda casual.

Postar no facebook que sai direto pra balada e shows (6/10): Impressiona quanto mais nova a mulher for e você tiver amigas que as apresente. Se você encontra as pessoas que tem no facebook em baladas ou trabalho isso faz efeito.

Viagens internacionais (8/10): Se você viajou menos pro exterior que qualquer mulher (ou nunca como eu) haverá problemas para introduzir respeito nas mulheres e quando você estiver com as amigas/os dela e começarem aquelas malditos papos de viagens, você estará em apuros. Se você domina a conversa e viajou para mais lugares, elas vão preferir você a outro com certeza. Quanto mais longe você for melhor também. Por exemplo, todo mundo em São Paulo já foi para algum lugar dos EUA (NY, Orlando, Miami, Los Angeles e Las vegas) e Europa (Madri, Barcelona, Londres, Berlim, Paris, Roma, Milão e Veneza), e América Latin (Buenos Aires). Portanto se você foi em algum destino diferente desses já é uma vantagem enorme e você terá mais olhos brilhando das interesseiras idiotas, mais conhecidas como mulheres.

E você concorda com as ostentações? Proponho que em cada comentários você diga, dentre essas, quais das 2 ostentações você escolheria obrigatoriamente caso não pudesse mais ter as outras para vermos como os pobretões do Brasil enxergam o sexo interesseiro feminino.

Forte abraço!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Porque minha obsessão em ser rico - A adolescência de um pobre

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Já falei em outro post da minha infância de pobre. Agora falarei da minha adolescência de pobre para a segunda parte de três da série sobre o que deu origem a minha obsessão em ser rico.

Na adolescência ao contrário da infância, passamos a ter mais noção do que ocorre ao nosso redor, e entra em jogo um fator que passa a demolir a vida de um garoto e a moldar o entendimento do porque buscamos dinheiro: As garotas.

A adolescência de um pobre (13 anos a 18 anos)

- Eu na infância tinha amigos pois apesar de tudo não era tão feio e a pobreza se perdia nas brincadeiras simples de criança. Na adolescência a feiúra e espinhas começaram a ser uma parte de minha vida e por consequência o ódio dos valentões de classe era várias vezes direcionado a mim. Só porque eu era feio, humilde, simples e relativamente quieto as pessoas tiravam para me zoar e destruir.

- Todo mundo na escola usava bermudas de marca, óculos escuros fodões de surfistão, calças jeans transadas, camisas de marca, tênis legais. Era impressionante a competição por estilo e roupas. E eu não usava nada de marca. Nada. A arrogância dos meus colegas ao ver minha roupa era incrível, eles se achavam superiores a mim e muitos se recusavam a serem meus amigos.

- Um dia na escolinha de futebol eu resolvi usar um boné pela primeira vez (bonés de marca eram febre entre o pessoal). Eu não tinha moral pra usar roupas e bonés segundo alguns. Durante o aquecimento que era uma corrida em volta do campo um colega riquinho que sempre usava as melhores roupas chegou por trás e deu um tapa no meu boné que caiu no chão e disse “você não tem moral pra usar boné não pobretão. Tá se achando já é?”. Pessoal ficou rindo e zuando o treino inteiro. No outro treino no outrou dia eu não vim nunca mais de boné.

- Um dia levei um colega para minha casa. Ele era ambiguo em relação a mim. Me zuava por ser pobre, por ser feio mas quando não estava na frente de todos era até legal. Eu o levei em casa para fazermos um trabalho, isso depois da escola umas 18:00 horas. Minha pobre mãe o recebeu bem e deu um belo lanche pra ele, com pão, bolo, Nescau, queijo bom, presunto. Ele comeu bem. Jogamos jogos tal. No outro dia, ele não olhou pra minha cara e continuou me zuando e disse para todos que eu era pobre e minha casa não era como a dele. Senti muita raiva dentro de mim pois minha mãe o recebeu tão bem e ele fez aqueles comentários esdrúxulos. Eu o odeio até hoje e sonho em agredí-lo ou bater na mãe dele pra ter uma lição e educar direito aquele verme.

- Um dia eu sai da sala para tomar água. Meu material da escolinha de futebol era velho, feio, podre (caneleira fudida, chuteira feia, camisa do time falsificada desbotada, etc) e eu deixava ele na mochila. Quando voltei pra sala, o pessoal tinha ido na minha mochila, retirado todo meu material de futebol, espalhado pela sala e riam dele “olha só que fedido”, “olha só que velho e feio”, e começavam a jogar minhas coisa um pro outro na sala enquanto eu envergonhado na frente de todos tentava pegar minhas coisas para guardar de volta. Enquanto isso um dos riquinhos tinha mochila especial para guardar tudo, era tudo de marca e ninguém mexia com o material dele. Foi muito humilhante.

- Um dia minha mãe comprou algumas roupas de marca, mas que eram daquelas marcas imitonas das boas marcas. Cheguei na aula meio diferente, com bermuda, camisa, tênis novos. 3 Riquinhos ficaram rindo de mim e das roupas falando que era patético as marcas que eu estava “me achando com aqueles trapos”. Só pude ficar quieto e nunca mais usá-las na escola.

- As garotas só ficavam e davam selinhos nos mais bagunceiros, fortinhos ou os bonitinhos. Elas gostavam sempre dos mais escrotos e babacas e que mais praticavam atos de vandalismo contra colegas mais fracos ou feios.1352631084999

- Um dia uma garota chegou e disse “saia da frente seu pobre espelho sem aço”. Eu pego de surpresa só sai. Ela então olhou pra amiga do lado e disse “é um frouxo mesmo”.

- Direto as garotas e garotos riam de mim e diziam quando queriam zoar com alguma garota que teria que ficar comigo ou me dar beijo como forma de humilhação ou nojo para elas.

- Nunca participei de nenhuma das festas fodonas do pessoal da sala. Eu não tinha roupa, não era convidado, o carro do meu pai era o pior e o pessoal nunca queria ir comigo ou ir me pegar. Nunca tinha dinheiro para dar presentes ou pagar as entradas das “matinés”. Minha pobreza significou perder essa fase da vida de popular do pessoal.

- Só fui perder minha virgindade aos 18 anos de tão feio que eu era e só fui dar meu primeiro beijo aos incríveis 17.

E aí, entrei na faculdade. Mas é isso por enquanto pois a parte final é sobre minha vida “adulta jovem” até os dias de hoje na faculdade até o mundo do trabalho.

Ser homem, feio e pobre no meio da classe média alta paulista é estar apto as maiores humilhações e tristezas. Ser pobre é humilhante, é feio, é ridículo. Dinheiro compra alegria, felicidade, amor, tudo. Me prometa que você vai buscar dinheiro para ser respeitado contra os playboys canalhas pobretões do meu Brasil?

Da minha parte, eu lhe prometo com pacto de sangue.

domingo, 9 de setembro de 2012

Reuniões de trabalho: Um pobre feio humilde contra playboys bonitos fodões

Uma das características do meu novo emprego é que o número de reuniões com clientes é bem maior que do meu antigo emprego além de reuniões interna intra-setores. Este é um post mal criado e irritado tal qual este link, então estejam avisados. Todo post sobre empresas é mal criado fora do meu comum então eu gosto de avisar para não me acharem babaca.

Eu odeio reuniões. Reuniões são uma das piores coisas que existem na iniciativa privada. Chefinhos pau no cus bad boys adoram convocar reuniões. Sabe porque? Primeiro que 99% são uns narcisistas canalhas que se acham os hérois dos empregados e superior a Jesus. Isso faz com que ele adore liderar reuniões para falar alto, cortar pessoas, cobrar de forma cruel e “brilhar” na frente de todos se achando poderoso. Segundo que a sensação de poder que a reunião traz para o convocador e orador é alta e isso faz com que a testosterona aumente, a sensação de importância cresce então o respeito que ele não tem das mulheres na rua ou esposa em casa ele consegue dos pobres trabalhadores esforçados da empresa. Competição de esperma superior pura. As reuniões são absurdamente chatas, eu fico com fome pra burro, entendiado e puto com minha vida.

Dia desses eu estava lá triste olhando para o monitor fazendo tarefas humilhantes, incomodado com o fato que este emprego estava começando a ser uma merda como o antigo quando o coordenador babacão chegue e fala pra mim:

- Pobretão vamos fazer uma reunião com o cliente e você está dominando assunto X, faça uma apresentação sobre isso, me passe e amanhã vamos no cliente mostrar.

- Eu farei isso, que horas é a reunião?

- É pra ontem bonitão.

Legal hein seu FILHA DUMA PUTA. Primeiro seu canalha machão, não é assim que se comunica com uma subordinado. Segundo que passar prazos e orientar é SUA função. Palhaço. Ah se eu te pego na rua ou pego sua esposa... (ele tem uma mega aliança de ouro pra exibir a esposinha pros pobres solteiros fracassados do trabalho como eu).

Fiz a apresentação de merda. Passei para o cagão machão que se acha o Vitor Belfort no trabalho e ele mandou correções e eu corrigi.

No outro dia fomos na reunião no cliente. O gerente não pode ir de última hora que delegou para o coordenador machão para conseguir fechar alguma coisa com os clientes. Isso foi de grande importância para o coordenador bundinha pois ele mostraria serviço e responsabilidade. Vamos falar um pouco dele: Ele é um cara alto, típico playboy paulista, tem um sedan fodão (não vou falar pra não ficar na cara), formado em facul de renome, mora em bairro legal da zona sul e malha pesado e adora se exibir com ternos legais de nome.

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Eu sou uma merda que vai de busão pro trabalho, terno fudido, gravatas  ridículas desbotadas, feio, magro fudido da Etiópia, que mora em bairro merda e com família de pobres inúteis e alcoolotra frequentador de casas de massagem.

Este bundão chega pra mim e diz que é importante irmos bem, é vital e coloca o meu na reta caso dê merda. Como que é vagabundo riquinho? Peraí, eu sou um mero assistente pau no cu de salário lixo e você um coordenador, como o meu está na reta, se vender eu NÃO GANHO NADA seu vagabundo. Vagabundo. Vagabundo. Vagabundo.

Irritado e puto, baixo a cabeça e sigo triste com ele para o cliente. Chegando no cliente somos levados para uma sala sinistra de chique. O Coordenador está ansioso e olhando pra minha cara empolgado. Eu estou com minha cara de sempre de triste pensando na hora de ir embora. “Workaholic babaca” penso eu. O coordenador tenta puxar papo. Fala do jogo da seleção que ele vai e se eu vou. Digo que não. Começa a falar merdas de futebol. Para não humilhá-lo (todo pobre sabe tudo de futebol, tática, regras, escalação) apenas concordo triste com as merdas que ele fala. Babaca.

De repente entram na sala um monte de playboys de terno jovens, um mais forte e bombado que o outro (porra pareciam modelos, sem viadagem), cheios de marra, falando alto, gritando, fazendo moral, batendo na cadeira, jogando caderno na mesa, olhando demoradamente no olho meu, mirando dos pés a cabeça, avaliando. Com cara de mal eles falam direto “Bora começar aí, vamo lá, quero ver esses caras se é bom mermo”.

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O Coordenador manda então eu apresentar. Um frio na espinha corre em mim. Eu? Ele cagou nas calças e pediu para eu apresentar e que ele faria as considerações durante. Muito bem. Passo pra a apresentação. Começa a mostrar os slides da apresentação e as caras de ódio, raiva, sinais negativos com a cabeça iniciam nos playboys clientes. A princípio pego de supreso eu lembro de um lema que meu pai ensinou pra mim: “Seja pobre, mas seja orgulhoso. Não deixe as pessoas passarem por cima de você”. Sinceramente isso eu pensei na hora. Eu estou cansado de ser humilhado por ricos, de não ter uma mulher bonita na vida e eles terem, não ter nada, carro, nada, nada é bom na minha vida, nada. Pensando nisso eu mantive a postura e levantei a voz e comecei a bater na cortina dos slides apontando as coisas, fazendo entonações. Quem vocês pensam que são seus merdas? Me respeitem.

Os playboys então ao final da apresentação começam um massacre de perguntas. Gritam, fazem suspiros após MINHAS RESPOSTAS (O coordenador estava congelado de medo), batem na mesa, abrem os braços, tocam uns aos outros, riem, botam a mão na cabeça, fazendo sarcasmos. Eu respondo a tudo conforme o conhecimento que tenho no produto e na análise que EU FIZ.

Após tudo isso o coordenador pra fechar fala umas merdas e tentar ver se fecharia alguma coisa. Os playboys não curtiram nada e disseram que iam ficar de ver e marcar. Claramente uma derrota.

Na saída na rua o coordenador começa a ficar putinho, preocupado, falando “porra que merda que merda, e agora, não deu, que porra foi essa”. Eu só fico quieto. Queria poder falar umas verdades pra ele. Dizer que ele é covarde. Que os playboys cliente estavam com a cabeça feita. Que era função deolle apresentar. Ele meio que tenta me criticar mais não pode pois não fiz nada errado. Ele sabe que foi uma bicha. Uma grande bicha playboy medrosa.

Moral da história: O gerente ficou surpreendido e não curtiu muito. Vai tentar recuperar o cliente playboyzeira. Eu fiquei feio na foto por tabela obviamente além de ter sido humilhado por playboys desrespeitadores e tratado como uma mulherzinha por um coordenador covarde.

E ainda sou criticado por odiar trabalhar, odiar playboys e ser obcecado por ser milionário... Como eu odeio viver, como eu odeio paulista, como eu odeio ser pobre, como eu odeio a humanidade.

domingo, 26 de agosto de 2012

Quanto custa para um pobre ficar bonito através de cirurgias plásticas?

Eu já mencionei aqui em uma das minhas atualizações do meu patrimônio financeiro que estava pretendendo fazer cirurgia plástica.

Após milhares de cálculos regados a cerveja e cachaça barata nos fins de semana ridículos que tenho, ligar para inúmeras clínicas de São Paulo eu trago a vocês quanto custa para um pobretão de merda ficar bonito.

Você deve estar neste momento se preparando para me xingar muito. Novidade neste blog. A questão é, porque eu, que vive o pobretão way of life que criei para ser milionário, iria gastar muita grana nisto. É muito simples e são 2 motivos.

Como todos sabem minha auto-confiança e auto-estima são inexistentes. Primeiro por eu ser pobretão de vida ruim, meu nome claro. Ser pobre é uma das maiores humilhações que podem existir para um homem. Enquanto uma mulher coloca um shortinho jeans colado no meio do rabo e usa um tamanco de 25 reais e se sente a deusa amazona na terra causando frisson nos homens conseguindo assim uma auto-estima enorme, homens não tem esse privilégio. Para poder conseguir amor e auto-estima precisam ser ou muito bonitos (ao extremo) ou garantir status via profissão fodona ou dinheiro. E eu não tenho absolutamente nada para mostrar para a sociedade. Nada. A não ser que você conte humildade, bom coração e disciplina como algo a se orgulhar o que, cá pra nós, é uma piada para a sociedade que vivemos e para as mulheres.

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Minha aparência sempre causou insatisfação em mim e a observação de que as mulheres valorizam muito aparência física assim como nos empregos que trabalhei homens charmosos e bonitos possuem mais moral mantido todo o resto constante fez com que eu percebesse que se o caminho para meu milhão só vai ocorrer em 2029 eu poderia conseguir uma alta qualidade de vida se ficasse mais bonito. Não só eu conseguiria mais moral com as mulheres eu poderia garantir mais respeito no trabalho (não me venham com essa de trabalhar duro seu babaca, eu já falei que em São Paulo todo mundo tem o mesmo nível nos cargos médios não há pra onde correr).

Para ficar bonito, eu pesquisei muito e chegue a conclusão que é uma combinação de altura + rosto/pele + corpo forte.

Altura é impossível mudar mas não estou insatisfeito. Óbvio que ser mais alto que sou seria melhor mas estou bem. O problema meu está no rosto e corpo. Meu rosto é muito feio e defeituoso e minha pele de má qualidade. Meu corpo é o do típico paulista sedentário de escritório mas com a vantegem de não ter barriga aparente (mas sem abdominais aparecendo óbvio). Dito isto eu apresento a vocês as principais cirurgias plásticas necessárias para ser bonito (que servem também para as mulheres):

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Agora vamos supor um pobretão que é feio com nariz podre, queixo de mulher, pele esburacada imunda e gordo na barriga com pelos nas costas. O cara é feio demais, odiado por todo mundo. Qual o custo para ser bonito?

Pegando o valor máximo teríamos que ele deveria gastar apenas 17.500 para ser um astro de rock and roll. O preço é baixo sim pois o nosso amigo seria bonito pra sempre só precisando malhar normalmente e fechar a boca imunda de comilão safado. Qualquer pobretão pode ser bonito. Se você é muito feio e pobre, é possível retardar a independência financeira e o pobretão way of life em cerca de 1,5 ano para ficar bonito. Vale a pena pois você poderá ganhar mais (pessoas bonitas ganham mais que as feias) e ainda conseguir mais mulhers para ficar mais feliz no dia a dia horrível de pobre trabalhador.

Qual cirurgias farei? São 3 das listadas acima. Não falarei para não ficar muito na cara quem eu sou. Farei em algum feriado que virá juntando com dias de doente pois estou em emprego novo com férias só ano que vem e não quero esperar muito pois a ação da bolsa que estou all-in exige muito cuidado para poder baixar o preço médio.

Mal posso esperar para ser bonito! Eu os avisarei quando fizer e dos resultados (sem revelar claro o dia exato). Forte abraço!