quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Porque minha obsessão em ser rico - A adolescência de um pobre

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Já falei em outro post da minha infância de pobre. Agora falarei da minha adolescência de pobre para a segunda parte de três da série sobre o que deu origem a minha obsessão em ser rico.

Na adolescência ao contrário da infância, passamos a ter mais noção do que ocorre ao nosso redor, e entra em jogo um fator que passa a demolir a vida de um garoto e a moldar o entendimento do porque buscamos dinheiro: As garotas.

A adolescência de um pobre (13 anos a 18 anos)

- Eu na infância tinha amigos pois apesar de tudo não era tão feio e a pobreza se perdia nas brincadeiras simples de criança. Na adolescência a feiúra e espinhas começaram a ser uma parte de minha vida e por consequência o ódio dos valentões de classe era várias vezes direcionado a mim. Só porque eu era feio, humilde, simples e relativamente quieto as pessoas tiravam para me zoar e destruir.

- Todo mundo na escola usava bermudas de marca, óculos escuros fodões de surfistão, calças jeans transadas, camisas de marca, tênis legais. Era impressionante a competição por estilo e roupas. E eu não usava nada de marca. Nada. A arrogância dos meus colegas ao ver minha roupa era incrível, eles se achavam superiores a mim e muitos se recusavam a serem meus amigos.

- Um dia na escolinha de futebol eu resolvi usar um boné pela primeira vez (bonés de marca eram febre entre o pessoal). Eu não tinha moral pra usar roupas e bonés segundo alguns. Durante o aquecimento que era uma corrida em volta do campo um colega riquinho que sempre usava as melhores roupas chegou por trás e deu um tapa no meu boné que caiu no chão e disse “você não tem moral pra usar boné não pobretão. Tá se achando já é?”. Pessoal ficou rindo e zuando o treino inteiro. No outro treino no outrou dia eu não vim nunca mais de boné.

- Um dia levei um colega para minha casa. Ele era ambiguo em relação a mim. Me zuava por ser pobre, por ser feio mas quando não estava na frente de todos era até legal. Eu o levei em casa para fazermos um trabalho, isso depois da escola umas 18:00 horas. Minha pobre mãe o recebeu bem e deu um belo lanche pra ele, com pão, bolo, Nescau, queijo bom, presunto. Ele comeu bem. Jogamos jogos tal. No outro dia, ele não olhou pra minha cara e continuou me zuando e disse para todos que eu era pobre e minha casa não era como a dele. Senti muita raiva dentro de mim pois minha mãe o recebeu tão bem e ele fez aqueles comentários esdrúxulos. Eu o odeio até hoje e sonho em agredí-lo ou bater na mãe dele pra ter uma lição e educar direito aquele verme.

- Um dia eu sai da sala para tomar água. Meu material da escolinha de futebol era velho, feio, podre (caneleira fudida, chuteira feia, camisa do time falsificada desbotada, etc) e eu deixava ele na mochila. Quando voltei pra sala, o pessoal tinha ido na minha mochila, retirado todo meu material de futebol, espalhado pela sala e riam dele “olha só que fedido”, “olha só que velho e feio”, e começavam a jogar minhas coisa um pro outro na sala enquanto eu envergonhado na frente de todos tentava pegar minhas coisas para guardar de volta. Enquanto isso um dos riquinhos tinha mochila especial para guardar tudo, era tudo de marca e ninguém mexia com o material dele. Foi muito humilhante.

- Um dia minha mãe comprou algumas roupas de marca, mas que eram daquelas marcas imitonas das boas marcas. Cheguei na aula meio diferente, com bermuda, camisa, tênis novos. 3 Riquinhos ficaram rindo de mim e das roupas falando que era patético as marcas que eu estava “me achando com aqueles trapos”. Só pude ficar quieto e nunca mais usá-las na escola.

- As garotas só ficavam e davam selinhos nos mais bagunceiros, fortinhos ou os bonitinhos. Elas gostavam sempre dos mais escrotos e babacas e que mais praticavam atos de vandalismo contra colegas mais fracos ou feios.1352631084999

- Um dia uma garota chegou e disse “saia da frente seu pobre espelho sem aço”. Eu pego de surpresa só sai. Ela então olhou pra amiga do lado e disse “é um frouxo mesmo”.

- Direto as garotas e garotos riam de mim e diziam quando queriam zoar com alguma garota que teria que ficar comigo ou me dar beijo como forma de humilhação ou nojo para elas.

- Nunca participei de nenhuma das festas fodonas do pessoal da sala. Eu não tinha roupa, não era convidado, o carro do meu pai era o pior e o pessoal nunca queria ir comigo ou ir me pegar. Nunca tinha dinheiro para dar presentes ou pagar as entradas das “matinés”. Minha pobreza significou perder essa fase da vida de popular do pessoal.

- Só fui perder minha virgindade aos 18 anos de tão feio que eu era e só fui dar meu primeiro beijo aos incríveis 17.

E aí, entrei na faculdade. Mas é isso por enquanto pois a parte final é sobre minha vida “adulta jovem” até os dias de hoje na faculdade até o mundo do trabalho.

Ser homem, feio e pobre no meio da classe média alta paulista é estar apto as maiores humilhações e tristezas. Ser pobre é humilhante, é feio, é ridículo. Dinheiro compra alegria, felicidade, amor, tudo. Me prometa que você vai buscar dinheiro para ser respeitado contra os playboys canalhas pobretões do meu Brasil?

Da minha parte, eu lhe prometo com pacto de sangue.

domingo, 11 de novembro de 2012

As paqueras no ambiente de trabalho de um pobre feio

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Nos últimos meses aumentou o número de vezes que eu fui em casas de massagem. Isso tem por consequência um fato simples que identifiquei ao meditar sobre o ano de 2012, em preparação para definir meus objetivos financeiros e pessoais para 2013.

Esse aumento nada mais é que as tentativas de um homem jovem com vários hormônios em busca do contato e sexo feminino, na solidão de sua vida paulista nojenta. A feiúra, a falta de carro, a falta de estilo e de ser interessante e pobreza são as coisas que identifiquei como empencilhos para ter uma namorada para segurar o ímpeto das casas de massagem.

Ultimamente tentando conseguir uma mulher pra mim, comecei a paquerar direto no trabalho, que é o ambiente mais próximo de contatos femininos que poderiam surgir alguma coisa. Os resultados até agora são desastrosos, frustrantes e cada vez mais, para indignação mentirosa das mulheres, comprovam que elas querem mesmo os bonitões, ricos e com status e não sei porque diabos elas negam isso.

A primeira mulher que tentei paquerar foi uma analista do setor vizinho. Loira falsa, 1,60, magra sem peitos e bunda, é uma moça normal para todos os padrões (estou descrevendo para os sem noção que falam que só vou nas panicats gostosas). Nós temos um grupo de trabalho que discute algumas questões e ela fazia parte. Nos intervalos eu comecei a puxar assunto com ela, inicialmente de trabalho. Ela era séria comigo demais. Mas só comigo. Meu cargo é de assistente portanto estou abaixo dela em teoria. Porém tinha um sujeito que tem o cargo de coordenador que ela sempre concordava e conversava super animadinha. Tomavam café direto juntinhos. Uma vez eu estava na roda com os 2 e começamos a falar de cinema. Como sabem, para me tornar mais interessante, passei a assistir filmes direto. Ela falavam vários e eu sabia todas e comentava. Mas só os filmes que o cara sabia ela puxava mais assunto e ria, sorria.

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A partir desse episódio passei a ser frio com ela. Ok sua merda, fica com ele só porque é mais rico e bonito que eu. Hmm, auto-ironia não deixa de doer menos..

Passei para a segunda paquera. Uma recepcionista. Eu tenho que lidar com ela para resolver pequenas coisas relacionadas a regulamentos. O que eu fiz com ela foi dar flertadas com pontadas de elogios. Eu chegava pra ela e falava “oi linda, faz isso aqui pra mim ok”. Aí ás vezes ela errava e eu explicava pra ela solicitamente e a fazia rir fazendo piadas de como a empresa é uma merda. Uma vez um colega de trabalho trouxe uma caixa de bombons. Eu fui e peguei pra mim alguns pois me ofereceu e aproveitei e peguei uns sonhos de valsa e levei pra recepcionista falando “oi, lá no setor tamo ficando gordo, ajuda a gente a comer, trouxe pra você”. Ela agradeceu mas deu pra amiga. Eu estava tentando ás vezes passar no setor pra bater um papinho mas aí ela começou a estar sempre ocupada. Sinal vermelho. Eu, que estava começando a me preparar para chamá-la pra sair desanimei ao ver que ela passou a ser fria comigo. Dói. Dói ser homem.

Tem uma paquera que já contei aqui no meu post sobre a viagem a trabalho que fiz, que é a da secretária do setor. Eu sou totalmente apaixonado por ela, ela é linda e maravilhosa, me deixa louco em todos os sentidos. Porém não consigo flertar com ela pois eu travo, nem puxar conversa, pois ela é tão legal comigo que não gostaria de estragar isso pois ela ficaria enojada de um assistente bundão pobre e feio dando em cima dela. Bem, normalmente eu não tenho receio de conversar, ser rejeitado, afinal, ser homem, pobre e feio é ser rejeitado e humilhado todo santo dia da sua vida, mas ela realmente acaba comigo.

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Finalmente, o caso mais emblemático do meu desespero e rejeitada master foi tentar literalmente comer a moça que serve o café. Novinha, simples, pobre, baixinha, dá pra ver que é de periferia mas aparentemente humilde. Comecei a quando ia pegar água ou chá, tentar puxar assuntos idiota sobre o que ela tinha preparado tal, sorrir pra ela, ser educado, até mesmo ajudá-la a pegar algo no armário. Um dia, para tentar dar uma estocada maior e iniciar conversas legais, eu perguntei o que ela tinha feio no final de semana. Porra, ela fechou a cara na hora e falou “nada, o que a gente faz é da nossa conta”. Que paulada. Tentei sair de boa da situação e disse “com certeza meu bem, é que tava um sol tão legal não é, gosto de saber das atividades da galera, deixa eu levar esse chá pra minha mesa”. E saí de fininho.

Esse caso foi o último. Resolvi contar só agora todos eles pra fazer um post só. É pra verem que nada é facil para pobretões feios de cargo ralé.

E as casas de massagem continuarão a fazer parte do meu destino. Não me culpem. Pelo menos lá, com panicat eu sou rei, pois na vida real sou ralé até pra mendigas viciadas em crack.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

As 8 dicas modernas para economizar dinheiro

O pobretão way of life que criei não implica em zero gastos e privação absoluta. Todos teremos que gastar dinheiro em algum momento.

Já falei aqui no blog sobre os 10 mandamentos da economia extrema agora trago dicas modernas para melhor gasto do dinheiro. Você quando necessitar fazer algum gasto poderá seguir estas dicas e ter melhor uso do dinheiro.

1. Comprar no site Ebay: www.ebay.com Se você não sabe inglês, bem, aprenda, pois o ebay é um site de compras americano onde se pode achar qualquer coisa que imagine por preços melhor que na bosta do Brasil, vindo a milhares de quilomêtros.

Toda vez que precisar comprar principalmente tênis, relógio, remédios estéticos, aparelhos eletrônicos vá no site pesquise e faça a seguinte conta: Preço do produto multiplicado pelo câmbio atual + frete internacional multiplicado pela câmbio atual. Também observe se o preço está acima de 50 dólares e é pesado. Se sim, coloque na conta a possível multa da receita federal (orgão brasileiro responsável por destruir o povo brasileiro através de impostos) de 50 dólares. Para tentar burlar estes caras, peça para o vendedor americano na parte de comentários ao fechar enviar como “gift” (“send as a gift please”), assim ele vai enviar como presente.

Para comprar no ebay você precisa de um cartão de crédito internacional habilitado. Vamos simular rapidamente que você vai comprar um relógio bonitão que custa 300 reais na loja no Brasil. No ebay você encontra por 60 dólares. O frete custa 15 dólares. Então temos 60 x 2 (câmbio) + 15 x 2 = 150 reais. Multa de 50 dólares se você der azar daria mais 100. Ou seja, você vai pagar entre 150 a 250 reais, muito melhor que 300 reais. Economia de 50 reais a 150.

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2. Comprar no site mercado livre: www.mercadolivre.com.br Esqueça lojas, a moda agora é comprar no mercado livre. É o ebay do Brasil. Cheio de coisas baratas, segunda mão, revendedores, ótimo para comprar de tudo o que você imagina. Pare de ser um idiota e um imbecil gastador de loja de shopping e faça as compras no site.

3. Comprar no site estante vrtual: www.estantevirtual.com.br Se você gosta de livros mais que mulheres então este é o seu site. Praticamente qualquer livro é encontrado aqui por preços baixíssimos. Saraiva, Laselva, essas livrarias querem destruir seu bolso.

4. Trocar livros no site livralivros: Vá no site http://livralivro.com.br/ e troque seus livros inúteis por úteis para você. Zero gasto só o frete.

5. Brechós: Ás vezes você acha roupas boas e de marca como Calvin Klein, Tommy Hilfiger, Polo que basta uma bela lavada da sua mãe e você terá à disposição algumas roupas de marca pra pagar pau. Na minha programação de mudança de estética para ficar mais bonito, já mapeei os brechós bons pra ir e irei garimpar. Você vai economizar, ter uma roupa de marca e superar o rival que compra roupas novas porém da Renner, C&A e Riachuelo.

6. Comprar eletrônicos em sites: É consenso que comprar computador, laptop e peças eletrônicas em loja é um baita de um erro. Nos EUA ninguém compra em loja e sim via sites onde é possível conseguir os melhores preços de lojas virtuais menores. Vá no Buscapé, faça a pesquisa e encontre algumas lojas desconhecidas e você terá os melhores preços. Não se preocupe, os casos de erro são baixos, tem que ser muito cagado.

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7. Comprar no site usei e enjoei: www.useieenjoei.com.br neste site você pode comprar barato coisas de marca da galera que não quer mais. Tá cheio de coisa de nível.

8. Vender Milhas para empresas: Primeiro se o seu cartão de crédito não acumula pontos você está fazendo errado. Segundo pegue um cartão que dobre os pontos sem anuidade. Pesquise no seu banco. Agora compre tudo na função crédito. Agora junte muitos pontos e quando chegar num nível legal (40.000 pontos) transfira para o programa de milhagem da Smiles (GOL) ou da TAM. Agora acesse sites de venda de milhas (www.hotmilhas.com.br) e venda. Você ganha a cada 10.000 pontos (milhas) 200 a 300 reais, depende do momento do ano. Uma boa dica é se você conseguir vender em agências de turismo eles pagam mais que o site.

Quais outras dicas você tem para potencializar o pobretão way of life? Deixe seu comentário.

Forte abraço!

domingo, 4 de novembro de 2012

Ranking do patrimônio financeiro dos blogueiros de finanças brasileiros – Resultado Outubro/12

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Reunião do fã clube do ranking de patrimônio dos blogueiros de finanças brasileiros para acompanhar a transmissão da disputa de outubro. Você consegue identificar qual é sua fã?

Neste mês fica claro que apesar de patrimônios grandes dependerem menos de aporte para crescer, ainda sim o aporte é vital para qualquer pessoal não importe o tamanho do bolo de dinheiro. Quem tinha capacidade de aportar conseguiu suportar bem as quedas da bolsa. Os que tem menor patrimônio penaram para conseguir ter algum rendimento que preste. Em geral foi um mês terrível para os participantes do ranking de blogueiros.

Deêm boas vindas ao novo soldado do milhão, Operário Investidor. Dama Milionária está sob advertência, mais um mês estará fora. Livre do Chefe está dando uma de malandro, quis porque quis vir pro ranking e sempre atrasa, vai rodar assim com meus investimentos todo mês que faz isso todas as vezes.

Também não deixe de acompanhar o ranking de rentabilidade feito pelo meu amigo general investidor que complementa o ranking de patrimônio.

Veja o Ranking: (clique para ampliar se necessário)

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Série A

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Viver de Renda se achando o tal para fãs do ranking de patrimônio

Viver de Renda: Perdeu 6.000 reais mas se mantêm acima da linha do milhão. Está curtindo o mel que tem ao ser milionário. Deve ser duro ser milionário e ter uma namorada pois as opções aumentam demais.

O Idiota e Parar de Trabalhar: A disputa está boa. Com uma capacidade de aporte alta de ambas as partes a luta aqui é entre a Renda Fixa do Parar de Trabalhar e da renda variável do Idiota. Quem merece vencer, o conservador ou o agressivo?

Série B

Entrevista de Zé Mobral sobre a disputa com Corey: “Peitoral abre pernas, é só o que declaro. Corey tem peitorais? Não? Então não me preocupo.”

Operário Investidor: Estreiante no ranking ele demonstra ser consistente nos aportes e evolução e com muita humildade  busca o título da série B para iniciar a caça ao Parar de Trabalhar. Um operário contra um executivo, este é o possível duelo.

Ze Mobral, Corey: O humilde professor adepto do pobretão way of life mais ilustre contra o empresário. O duelo de David e Golias é emocionante dos dois mais admirados da comunidade de finanças. Será que Zé aguentará a locomotiva Corey que derrubou TODOS os participantes da série C?

Série C

Aquecimento para a disputa da série C. Trecho de entrevista com Eike Rico: “Nóis gosta de comer uns salgadinho e crocrete antes da disputa”.

Médico Investidor e Pobretão de Vida Ruim: Ambos estamos já faz 3 meses disputando a subida para a série B. O primeiro não consegue ser campeão e eu vivo sendo rebaixado. Ambos estamos patinando faz tempo na liderança da série C. O médico vive em crise existencial e eu vivo em crise elétrica, de feiúra e putarias em casas de massagem mal calculadas. Precisamos de uma surra.

Além da Poupança e Inv. Alternativo: Não há muita solução no ranking quando um investidor vem com aportes altos. É o caso de Além da Poupança que após ser atropelado por Corey deverá tomar aperto e ser ultrapassado por Investidor Alternativo e suas ações Darth Vader.

Holding Scott, Inv. Mini, Eike Rico, Inv. Sardinha: Os 4 mosqueteiros baladeiros que em grupo tem patrimônio menor que o de Zé Mobral conseguiram manter a média de crescimento de 2.000, 2.500 reais. Holding Scott lidera o pelotão mas investidor Mini vem bem para tomar o posto. Eike Rico foi a decepção do pelotão.

General Investidor e Jovem Investidora: Entre os bastidores do ranking de patrimônio dizem que eles fazem um casal bonito. E general ao invés de ficar no grupo dos bad boys preferiu segurar a marcha e disputar com Jovem Investidora a rabeira do ranking. A funcionária pública fã de happy hours com seus amigos terá sua primeira disputa do ranking. Será que ela aguenta o tranco?

Dinheiro e Lucro Alto: É devagar, é devagar… mas com persistência.

Troféus:

Troféu Joselito Bill Gates aumentador: O queridinho da galera Corey (+ 8.252)

Troféu “Me fudi Eike e agora”: Eu, Pobretão de vida burra (-10000 reais)

Troféu “Maior aumento de porcentagem Serginho Malandro: O troféu Glu Glu vai para investidor sardinha que de presente ganha uma noite com uma malandrinha.

Resultado da Enquete:  Em comemoração às 300.000 visualizações do Blog, o que deveria ser introduzido de novo aos leitores pobretões?

Canal no Youtube do pobretão com videos foi o vencedor.

Vocês votaram e irão ter. Em breve novidades.

Próxima Enquete:

No canal do youtube do pobretão, quais vídeos deveriam ser o foco das postagens?

Eu os vejo no próximo post normalmente na quarta. Em novembro vem a ficha de inscrição/renovação para participação do ranking 2013 de patrimônio.

Forte abraço!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Atualização Patrimônio Financeiro out/12: R$ 92.074 ou -10.057 (-9,85%)

 

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Quando eu comecei a investir - e podem observar no meu gráfico - de forma dura, sofrida, às custas de depressão, lágrimas, suor, assédio moral, trabalho exploratório, solidão, sem amor feminino, eu ainda sim tinha a alegria de ver o patrimônio crescendo dia a dia rumo a um possível milhão. Passava horas olhando meus gráficos, salários sonhando em chegar em um valor legal.

Desde que cometi o erro de investir all-in na Eletropaulo e veio a porrada do governo nas elétricas destruindo a empresa (bem feito com esses apagões, karma volta senhores feudais do governo), meu patrimônio saiu de 116.000 reais (o pico) e oscila direto todo mês com meu dinheiro sendo destruído todo dia com a palhaçada em cima da Eletropaulo. Perdi o gosto de olhar meus gráficos, de receber salário, de planejar.

Ainda sim, sigo firme na estratégia e frio, pois o resultado do 3º trimestre da empresa sai agora dia 6 de novembro e a ação pela minha expectativa chegará aos 10 reais. É ali que entro pra reduzir PM, pegar mais ações rumo a recuperação da empresa em 2014 em diante, quando Aécio Neves deverá vencer as eleições, teremos um ambiente menos intervencionista e a conta de luz estará reduzida e então a empresa poderá voltar a crescer e distribuir dividendos e foguetar. É ali que poderá ser meu ponto de inflexão. Se der errado, então eu dou adeus por uns 3 anos em termos de construção de patrimônio e minha vida e planos terão ido para o ralo.

Notem que uma simples decisão minha e uma do governo podem acabar com seus sonhos. Por isso, diversifiquem sempre.

Desempenho vida financeira

Já falei o suficiente, só olhem o gráfico (clique pra ampliar) e a valorização por cotas.

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Valorização pelas cotas no mês: –17%, no ano –57,87%

Desempenho vida pessoal

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Cometi um erro grave este mês, por isso meu aporte foi até menor (bem menor).

Fui a uma casa de massagem que tem shows, um número interessante de mulheres gostosas, etc. Sentindo-me solitário, triste, com um desejo sexual insuportável e sem carinho feminino por um tempo com namoros que nunca acontecem ou vão pra frente devido falta de carro, feiúra e pobreza, acabei sendo levado duramente pelos prazeres da atenção paga feminina.

Como sabem e já contei conversando com leitores pobretões nos comentários do blog, já gastei quantias grandes em casas de massagem, chegando a 3.000 a 4.000 reais, fazendo sequências de 5 mulheres uma atrás da outra.

Dessa vez entrei no recinto e fui atacado por uma loira, com bunda e coxas duras, socando conversas em cima de mim que eu já experiente conheço bem. Ela começou a dizer para passar a mão nela que malha muito e pra curtir o corpo. Puta merda. Não aguentei nem 1 minuto e disse “vamos subir agora”, peguei ela pelo braço rumo ao quarto. Desço depois da missão cumprida. Volto a me sentar. Mal peço um drink que eu juro que não me lembro, arrumando a cueca e me recompondo curtindo e relembrando os momentos que passei com a loira, uma morena absurda passa me olha, vem em minha direção e começa a dançar violentamente no meu colo do nada. Porra. Posso ficar quieto um pouco? Não, claro que não diz meu orgão maldito e imediatamente estou no quarto tendo uma relação violenta, com direito a tapas na cara forte e gritos. Putz.

Desço de novo. Começo a me arrepender pois já tinha pago 600 reais nelas (300 cada), tinha 3 drinks que eu tinha tomado, mais um da loira que eu na agonia não neguei. Meu aporte! Meu aporte porra. Começo a me tremer e pensar no que estou fazendo com minha vida. Porque? Porque não estou numa cama, transando com uma namorada caseira, bonita, falando palavras de amor? Porque Deus?

Neste momento de depressão e contemplação de pobre, aparece uma loira gigante parada olhando pra mim. Cabelo até a bunda com aqueles rabos de cavalo entrelaçados de menininha. Salto gigante, pernas enormes grossas, vestido curto colado, rosto de mulher fatal ao mesmo tempo meigo. Ela me dá um sorriso. Não. Eu, um pobre feio, fudido, ridicularizado, sem nada na vida, não poderia deixar de ter aquela mulher nem que fosse por 1 hora. Pelo menos ali eu sou alguém. Preço: 400 reais. Coração aperta, mas ela fala no meu ouvido “eu vou acabar contigo na cama”. Empurro ela rumo ao quarto na hora. Ela esfregou uns 20 minutos as pernas na minha cara segurando meu rosto gritando alto me xingando. Merda. Que merda como as mulheres mexem com a gente.

Final da brincadeira: 1600 reais. E a certeza de que desse jeito não posso continuar sendo pobre pois se tanto quero uma namorada preciso de carro, dinheiro e beleza e se quero uma vida de panicats nas noitadas como fiz tambem preciso de dinheiro e muito dinheiro.

A vida de um pobre é assim. Tristezas e mais tristezas permeados por pequenos lapsos de vivências do que desejamos pra nosso vida. Chego em caso bêbado e passo um dia inteiro sem dormir pensando no dinheiro perdido. Me aproximo de 100 mulheres que tive relações sexuais mas não consigo nem passar direito dos 100.000 reais que é o que importa pra vida.

O que que eu tô fazendo com a minha vida? Porque Deus?

OBS: RANKING PATRIMONIO DOS BLOGUEIROS DE FINANÇAS BRASILEIROS SAI NO PROXIMO DOMINGO. FAVOR OS COMPETIDORES ATUALIZAR.

domingo, 28 de outubro de 2012

Os gastos consumistas dos colegas de trabalho ricos

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Nada me deixa tão entendiado quanto conversar com chefinhos ridículos e colegas de trabalho. No almoço eu quase morro de monotonia. Só converso mais com alguns assuntos como UFC, futebol e dinheiro.

Ás vezes quando o assunto é grana ou estou só a dois com algum colega puxo assunto para saber de grana. Eu adoro saber sobre dinheiro, salários, oportunidades de negócio com outras pessoas.

Observando meus colegas eu vejo como pouca gente busca economizar, investir. Ninguém conhece letras de crédito imobiliário. Fundos de investimento imobiliário? Nem pensar. O pessoal investe no máximo em fundos de investimento (renda fixa) e alguns tesouro e CDB. Quando o assunto é ações, o pessoal tem muito, muito medo de perder dinheiro e só investe em Vale/Petro e algum banco mas a maioria não entra nisso. Muitas vezes deixam na mão do corretor para investir. Alguns vem pra mim e perguntam “Pobretão qual a boa ação pra eu entrar, tô querendo investir sabe”. Eu então digo pra diversificar entre setores (coisa que eu não fiz, não precisa lembrar seu bocó), falo de alguns setores ruins no momento pra tomar cuidado (elétricas, siderúrgicas em geral) e a pessoa ouve e fala “E a Vale e Petro, acho que é mais seguro nééé”. Porra. Não me peça mais opiniões.

Se nos investimentos é duro ver e conversar, quando é consumismo aí todos são especialistas. Pra começar todos tem um smartphone (galaxy e Iphone) e quando sai alguma novidade eles ficam completamente loucos para completar, já fazem pré-reserva, pesquisando horas sobre quando vai sair as novidades. Quando saiu o Iphone 5, todos ficaram nervosos e começaram a fazer continhas para comprar. Esta merda custa os olhos da cara ainda mais no lançamento mas estes retardados não querem esperar o preço baixar, eles querem comprar agora para poder serem os primeiros a se exibir.

Carro, toda hora tem um querendo trocar. Toda hora é papo pra cá e pra lá de “nossa o Air Cross é foda né”, “porra tô vidrado pra sair o Novo Civic”, “caralho viu o novo Ecosport?”. A galera faz um malabarismo, liga pra amigo, oferece o carro atual, fazem contas, ligam pra mulher, ficam rezando pra sair participação em lucros na venda, falam o dia inteiro do carro. E efetivamente trocam. Este ano vários trocaram de carro. E os carros antigos nem eram ruins. Imagina só a porrada financeira que tiveram? De 12.000 a 22.000 reais eu calculo. Que é isso?

Restaurantes e shows, eu não vejo um final de semana que o pessoal não sai pra torrar muita grana. Todo mundo sai com suas esposas e namoradas para torrar centenas de reais. Esses caras simplesmente não conseguem sossegar o cu em casa e comer algo caseiro. Tem, porque tem que ir em um restaurante encher o barrigão (todo mundo tem barrigas sinistras fora de forma no meu trabalho). Eu me pergunto se as esposas sentem atração por eles. Será que ela se sente bem vem um cara flácido com cabelos até no cu e pentelhos que cobrem 40% do orgão sexual em cima dela? Sou super feio de rosto e meu corpo é flácido também mas eu mantenho a pança sob controle no que eu posso e não tenho cabelo no cu.

Tem uma coisa que o pessoal faz muito que são reformas na casa. Toda hora é um móvel novo, televisão nova, lâmpada, microondas, máquina de lavar, almofada, lençol, travesseiro. Esse pessoal está todo mês botando mai merdas dentro da casa.

E claro, não faltaria as viagens. Quando se aproxima as férias de alguém é um alvoroço: “Pra onde você vai?”, “States?, “Europa”?. Esses caras precisam porque precisam viajar e torrar cerca de 5.000 a 12.000 reais em viagens. Não tem jeito, juntar grana, curtir algo light na cidade ou algo próximo está fora de questão. O consumismo do classe média alta em viagens se tornou não só um vício mas pressão social pois quem diz que nunca foi pra fora ou viajou nas férias sofre forte preconceito e olhares de julgamento.

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Finalmente, um comentário sobre as mulheres. Elas tem um consumismo peculiar. Enquanto os homens fazem gastos bem separados mas maiores, as mulheres fazem pequenos gastos frequentes permeados por gastos médios. Todo dia eu vejo elas comprando docinhos da moça do chocolate que passa no trabalho. Herbalife. Toalhinhas. Esmalte. Cremes. Brincos. Sapatos. Uma roupa bonita que viram na loja. E os grandes gastos das mulheres são principalmente conjuntos caros de roupas em lojas de renome, celular e nas viagens compram quantidade de coisas sinistras. Parece que se elas passam um dia sem comprar algo, entram em curto circuito. E em termos de investimento, sem comentários. Nunca vi uma falar de bolsa de valores, aliás de investir algo, nunca vi. De fato, é muito difícil falar sobre dinheiro com uma mulher. Elas não gostam.

E eu? Bom, eu fujo muito de papos de consumismo até para evitar sem mal visto e como fracassado no trabalho (pão duro). É perigoso ser visto assim no trabalho. As pessoas gostam de gastar e portanto dos semelhantes. Elas não querem um pão duro ou imaginar que tem alguém crescendo o patrimônio e eles entupidos de quinquilharias, pode gerar medo, receio e raiva (nos homens devido o fato que eu posso ficar rico e pegar geral já nas mulheres, bom, elas detestam pão duros).

É, nós pobretões temos que nos virar como pode. Vamos sofrer agora mas um dia vamos rir destes gastadores, presos até os 70 anos no trabalho e nós nos 37 já quase prontos para curtir a vida.

Relacionadas: O objetivo da Apple é fazer você mais pobre e destruir seu patrimônio financeiro, O show da Jennifer Lopez em São Paulo e porque não posso ter uma namorada e amigos por ser pobre, As tristes férias de um pobre que busca ser milionário

EDIT: Atualização do patrimônio ocorrerá quarta a noite

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Porque minha obsessão em ser rico - A infância de um pobre

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Muitos se perguntam (e me xingam) de que minha obsessão em aportar, camaros e panicats é infantil, ridícula e até mesmo impossível de atingir. Perguntam porque essa obsessão nisto, porque não viver a vida melhor, mais conformado, gastando mais do salário ao invés de aportar 3.300 reais por mês (quase todo meu salário) e não fazer porra nenhuma na vida sofrendo no trabalho, sem amores, curtições, viagens, saídas, etc.

Primeiro temos o fato que eu odeio trabalhar e quero sair do mundo trabalho como diversas vezes já falei aqui (alguns exemplos, um, dois, três).

Mas existe mais do que isso. Existe o que eu passei na minha infância e adolescência e vida universitária que me assombra até hoje. Esta é uma série de posts, e iniciarei pela infância. Nas próximas 2 quartas falarei da adolescência e vida universitária até os dias de hoje (salvo a atualização do meu patrimônio e ranking).

Como já falei aqui, sou um pobre que vive e convive no meio de classe média alta e rica paulista. Imaginem o que é ser um merda sem dinheiro no meio das pessoas mais ricas do estado mais rico, do maior país da América Latina.

Crianças em geral, costumam ser cruéis umas com as outras. A tal inocência é mentira pois crianças na verdade são pequenos monstros inúteis, que não mostram compaixão, empatia, espírito de união e ajuda com o próximo, e sim são as primeiras a apontar cada erro, defeito, problema e são as primeiras a hierarquizar umas às outras em quem pode ou não pode fazer tal coisa.

Quando criança eu estudava num colégio de pessoas com posses, particular. Segue as histórias

A Infância de um pobre (5 anos a 13 anos)

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- Por ser o mais pobre, eu sempre ganhava as coisas mais podres dos meus pais para ir a escola. Isso significava que eu tinha o pior material escolar de todas as crianças. Então enquanto dos tinham mochilas legais, ou trocavam a cada 6 meses, eu chegava a ficar 2 anos com uma só. Quando todos mudavam para aquelas de rodinha pois estava na moda falar das costas das crianças, eu continuava com o monstro nas costas. Eu via meus colegas com mochilas do Jaspion, Flashman, Black Kamen Raider, e a minha era uma pasta azul feia pra caralho.

- Todos usavam lapiseiras e eu usava lápis. O meu caderno não tinha nada na capa enquanto dos meus colegas usavam de times, hérois, desenhos, ou de mulher gostosa. Meu sapato de colégio era sempre o mesmo enquanto da galera era de marca. A minha jaqueta era a mais surrada e barata oferecida pelo colégio enquanto tinha garotos com 3 tipos diferentes.

- Houve uma época que lançaram-se os video games (mega-drive, Nintendo e super-nintendo, game boy). Era uma febre. Vi praticamente 70% da sala ganhando games boys, e 40% com mega-drive e 60% com super-nintendo, ou seja, todo mundo tinha video-game. Menos eu. Quando surgiam reuniões de amigos e era a vez de ir em casa e eu dizia que não tinha video-game, pessoal estranhava muito. Um colega disse “vamos fazer o que lá então”, e outro perguntava “porque você não comprou ainda?” e outro falava “o que você faz final de semana”. Nos intervalos da escola, eu ficava olhando eles jogarem e quando dava, jogava um pouco o de alguém. Nossa, como era legal o game-boy. E eu não tinha. Eles conversavam direto sobre jogos e eu ficava sem assunto. Isso ás vezes impedia conectar com alguém para conseguir engatar amizades mais duradouras.

- Em reuniões de família eu via meus primos e primas ganharem os melhores presentes. A quantidade de bonecos GI-JOE, He-man, Jaspion, Thunder cats, Lego, carrinhos, espadas laser, pistolas e jogos de video game que eles ganhavam me deixava chocado. Era engraçado pois enquanto eu abria 2 presentes e era uma coisa normal, eles estavam abrindo o 7º embrulho. No ano seguinte, na escola, todos falando de seus presentes e quando chegava minhas vez, eu inventava que tinha ganhado mais coisas.

- Muitos dos meus coleguinhas viajavam para outros países e tinham casa de praia. Muitos viajavam nos finais de semana e voltavam cheios de histórias. Eu dificilmente saía, pois pra onde eu vou? Eu só ficava ouvindo.

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- Quando tinha festas de aniversário de coleguinhas eu ficava extremamente envergonhado do presente que eu dava. Todos davam coisas legais. O que eu dava para meus colegas, e pior, era sempre a mesma coisa, eram bonés (ridículos) e meias. Uma vez um colega recebeu o pacote de mim e disse “ih já sei, é um boné” na frente de todos. Dei um sorriso amarelo e dali em diante torci para nunca mais ter festas.

- Quando nos reuniámos para jogar futebol, assim que dava intervalo ou ao final todos iam comprar gatorade, salgadinhos. Eu nunca tinha dinheiro e ficava só no bebedouro e com fome, olhando todos se alimentando com a boca suja e rindo com dentes podres.

- Quando tinha algum trabalho de escola, o meu sempre era o pior. Minha cartolina era podre, minha cola uma merda, as figuras mal impressas pois não tinha grana. Eu já sempre queria ir primeiro para evitar humilhação. Quando eu era um dos últimos, meu coração ia no chão de vergonha. Doía muito.

Da minha infância essas são as coisas que mais marcaram. Apesar de tudo isso, em geral a infância foi boa, talvez porque na nossa memória você se lembra muito da liberdade que tinha, dos esporros da mãe, dos jogos de futebol, pega-pega, esconde-esconde e isso dirimia um pouco a questão social-financeira que eu ainda não entendia por completo. Elas só foram me marcar na adolescência quando além de sofrer com a pobreza e agora com o assédio moral dos colegas, eu passei a entender o que havia ocorrida na infância.

“Você deve buscar dinheiro. Dinheiro é a resposta para tudo. Compra alegria, felicidade, mulheres, amizades, respeito, tranquilidade, status. Todo o resto não importa. Dinheiro é a chave da felicidade. Nenhum pobre é respeitado, nunca será, e nunca será feliz de verdade.”Pobretão de vida ruim