Picture by my friend Bob Sacamano
Esqueci que hoje era quarta e não coloquei o post programado, por isso o atraso. Este post a seguir não foi escrito por mim e sim pelo amigo e contribuidor do blog “BOB SACAMANO” que acompanha a gente desde os primórdios do blog e me passou este texto e reproduzo aqui. Portanto direcionem os comentários pra ele. É o primeiro post da história do blog que não foi feito por mim então respeitem o convidado por favor.
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Todos possuem dificuldades na vida e isso é uma grande verdade, mas outra verdade é que uns possuem menos dificuldades que os outros. Neste artigo, você vai entender por que alguns possuem uma vida mais fácil que os outros e quais os “tipos de vida” mais fáceis e difíceis na sociedade moderna. Se você é politicamente correto ou não está preparado para receber combos brutais de verdades na cara então feche o navegador ou use a aba aberta para ver o programa da Angélica onde ninguém tem dificuldade na vida.
Vamos aos níveis de dificuldade na vida e os perfis:
Mulher: Very Easy
A vida da mulher, em comparação com a vida do homem, é extremamente fácil. Desde o berço elas são beneficiadas pela cultura de “filha mulher tem que estudar e filho homem tem que trabalhar”. Pesquisas mostram que se uma família com um casal de filhos só tiver condições de investir na educação de um filho, a filha é que será beneficiada com estudos, intercâmbios e cursos de idiomas por ser do sexo frágil, enquanto o filho vai trabalhar durante o dia e frequentar a escola pública à noite e tomar surra de vara de goiabeira se for mal.
Sempre é o filho que vai ajudar a lavar bosta presa no caminhão da empresa da família, pois como homem ele precisa “ajudar” o negócio da família. Sempre é o filho que vai ajudar a limpar a caixa de gordura e retirar merda de pombo da calha, pois a filha é “frágil” para serviços domésticos pesados. Sempre é o filho que vai ajudar a irmã a lavar louça em casa pois não ajudar sua irmã em tarefas menores é machismo (mesmo que ela não o ajude em tarefaspesadas).
Depois de ser protegida em casa, a mulher cresce e vai para o mercado de trabalho. Sua beleza natural de jovem mulher fascina empregadores paspalhos e as favorecem para bons cargos de atendimento ao público, estágios em RH atendendo peões que são touros ariscos, mas que que se transformam em poodles diante de mulher, trainee em grandes empresas. Ainda assim, não há forte imposição para que a mulher trabalhe, em comparação com a pressão que sofre o homem. Uma mulher que não trabalha é vista como estudante, bem de vida, enquanto um homem que não trabalha é visto como vagabundo.
A vida social da mulher também é facílima. Se quiserem ter uma vida amorosa intensa elas só precisam se preocupar em não engordar. 90% delas sequer precisa de academia para ficarem gostosas, basta não encher a pança de comida igual uma porca e ficarão naturalmente atraentes.
Isso sem contar que as mulheres possuem um arsenal infinito de acessórios para parecerem mais belas, como maquiagens feitas por equipes de cientistas, cintas redutoras feitas pelo Einstein, saltos altos, calças legging da NASA, cremes anti-rugas, chapinhas, modeladores de cabelo 3D com íons a laser de alta tecnologia. Tudo isso as favorece para serem notadas e terem grandes oportunidades na vida.
Mulheres raramente pegam trabalhos pesados. Praticamente não existem mulheres pedreiras, ajudantes de pedreira, mineradoras de carvão, cortadoras de cana etc. O trabalho pesado mais delas é relacionado à limpeza, o que nem se compara em termos de esforço físico com encheruma laje debaixo de um sol de 40 graus. De fato, elas não lutam por igualdade de vagas e oportunidades nestes empregos, elas querem são os empregos executivos com status e ar condicionado. Existem cotas para cargos executivos, mas não cotas para trabalhar na roça ou num canteiro de obras carregando tijolo no lombo.
Isso não significa que não existam mulheres que passem dificuldades. Muitas delas passam, mas geralmente por terem feito escolhas erradas em algum momento da vida, seja por terem desperdiçado a juventude com farras na faculdade/ensino-médio ou por terem engravidado de canalhas e cafajestes.
Homem rico, bonito, extrovertido: Easy
Homem rico e bonito tem uma vida fácil. Baladas, assédio feminino a todo o tempo e sempre é o centro das atenções por ser bonito e magnético. Não trabalham, passam o dia na praia em passeios com iates e lanchas com panicats e whisky a tira-colo, tendo como única tarefa postar suas aventuras no instagram no final do dia – e talvez conferir suas ações e investimentos e rir com seus lucros diários.
A vida do homem bonito, rico e extrovertido só não é mais fácil que a vida da mulher pois os homens não possuem nenhuma roupa que os deixem mais fortes. Homens não possuem maquiagens de uso cotidiano que os deixem com cara de cafajestes sedutores, roupas desenvolvidas por uma equipe de cientistas e que fazem os bíceps parecerem ter dimensão de 50 centímetros. Mesmo sendo rico ele precisará de anos de academia, termogênicos caros, suplementação com extrema violência em proteínas para evidenciar sua beleza e se tornar um completo alfa físico complementando assim sua beleza natural.
Homem rico, feio, introvertido: Normal
O homem rico e feio tem uma dificuldade de vida normal, que embora talvez não lhe dê todas as emoções de uma vida alfa, o permitirá viver bem. Ele não é tão bem aceito como a mulher no auge da sua juventude ou como o homem bonito e magnético, mas por ter dinheiro ele consegue abrir muitas portas e ter certa tranquilidade na vida. Não precisará aceitar esporros de chefes canalhas, cobranças de mulheres.
O homem feio porém rico consegue sair com mulheres bonitas que, embora também valorizem a beleza masculina, as colocam em segundo plano em favorecimento das emoções proporcionadas pelo dinheiro e status.
A dificuldade cresce um pouco se ele for introvertido, já que por ser socialmente inibido ele não conseguirá transformar sua riqueza em status. Ainda assim, pode ter uma vida extremamente tranquila e com sexo frequente de qualidade, seja sendo o manda-chuva de uma cidadezinha no interior ou usando o poder do dinheiro para ter tudo o que sempre sonhou e sua falta de beleza impediu.
Homem pobre, bonito, extrovertido: Hard mode
A vida do homem pobre, mesmo sendo bonito, é difícil. Ele precisa se sujeitar a empregos de segundo escalão, sendo submisso a chefes barrigudos com bafo de café e não tendo escolha de ficar em casa sem trabalhar ou sustentado pelos pais, sob pena de ser taxado de vagabundo. Entretanto, se ele for bonito ainda terá chance com as mulheres, provas disso são os recentes “mendigo gato” e “segurança/guarda gato” que mesmo não tendo recursos financeiros e não ostentando carrões angariaram a atenção da mídia e das mulheres, provando também que elas cometem um forte “racismo estético” tratando como lixo os homens feios.
Mesmo que muitas mulheres pareçam ficar loucas pelo guardinha ou mendigo gato, o fato é que o relacionamento delas com eles não provavelmente duraria muito. Elas não estão valorizando o homem (no caso, guarda/mendigo), mas sim o status que eles ganharam ao se tornarem notícia, o que logo cairia por terra e os faria se tornarem pobretões comuns.
Mulheres em geral não respeitam homens pobretões e com empregos ruins. Quando a dificuldade aperta, as contas chegam e o homem tem um emprego humilhante perdendo status, nem mesmo a beleza o salvará de ter uma série de conflitos e dificuldades.
No mercado de trabalho, homens bonitos e extrovertidos possuem um enorme diferencial e, ao contrário do que muitos canalhas de RH dizem, beleza é sim critério de desempate (embora nunca assumido pelas empresas). Se ele for extrovertido e comunicativo, melhor ainda. É difícil que ele, como pobre e com currículo igualmente pobre, consiga grandes vagas, mas sua beleza e comunicação – com direito a grandes redes de indicação ou “networks” de amigos - o ajudará muito.
Homem pobre, feio, introvertido: Hardest Fucking Maniac Mode - OVER 9000
O homem pobre e feio é simplesmente invisível e não raro é tratado por muitos como lixo social por não terem nada a oferecer. Sofre um duplo racismo que acaba com sua vida: os racismos estético e financeiro. Racismo estético por ser ridicularizado desde a infância por suas características genéticas que não exibem um porte físico. Racismo financeiro por sempre ser visto como um sujeito sem valor, embora tenha conteúdo intelectual (daí o rótulo de nerd, esquisitão da turma, etc).
O pobre e feio é invisível para as mulheres, invisível para o mercado de trabalho por não ter currículo e nem beleza/habilidade de comunicação/network, invisível para grupo de amigos (por ser pobre sempre fica por fora em assuntos como viagens, gadgets eletrônicos fodásticos, baladas, etc), invisível até mesmo na internet onde ninguém dá a mínima para o que ele escreve ou curte suas postagens por mera educação como se estivessem fazendo um donativo para a caridade.
O homem pobre e feio não pode pagar por academias caras, personal trainers, suplementos ou ciclos de hormônios para ficar com um corpo perfeito para driblar sua feiúra. Não pode competir com machos mais bonitos e ricos pela atenção das mulheres, sendo tratado como dejeto social em baladas e se resumindo a segurar bebidas enquanto seus amigos mais bonitos ficam com as mulheres.
O homem pobre e feio não possui os melhores empregos e embora ninguém admita, ele sempre será preterido por homens bonitos e confiantes que possuírem um currículo parecido.
Suas opções são enfiar a cara nos livros para tentar uma boa formação e bom currículo que o permita competir no mercado ou passar num bom concurso, ou aceitar empregos honestos porém sem nenhum status como pedreiros, cortador de cana, lenhador, minerador de carvão, ajudante do ajudante do auxiliar, etc.
A vida do homem pobre e feio é, de todas as “vidas”, a que mais possui dificuldades reais, racismos, preconceitos e falta de oportunidades. São os mais vilipendiados no trabalho, são os mais rejeitados pelas mulheres, os mais humilhados por grupelhos da escola/faculdade, os mais explorados por chefes arrogantes. Estes são os verdadeiros “Rambo” da classe masculina – guerreiros solitários em busca de sua independência financeira que os possibilitem alcançar um grande sonho que para muitos não é nada de mais, mas para eles parece inatingível: o sonho de ser alguém na vida.
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Belo texto irmão Bob. Meu comentário é o seguinte, as mulheres e homens bonitões tem vida fácil e não merecem respeito pois o verdadeiro modo difícil de viver é sendo jovem, homem, pobre, feio e beta que é a sigla que lancei que logo será espalhada pelo Brasil (JFPB).
A vida é uma merda pra gente, somos os odiados e lixos do mundo.