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domingo, 9 de dezembro de 2012

Porque é muito mais díficil empreender atualmente do que no passado?

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Uma discussão que já ocorreu no meu blog na área de comentários (que proporciona muitas interessantes ao contrário do que haters idiotas falam) é da diferença entre empreender no passado e atualmente.

Eu sou da opinião de que empreender no passado era muito mais fácil que atualmente. E vou provar que é um fato. Fique a vontade para discordar apesar que sei que não vai conseguir.

Empreender era fácil no passado pois qualquer retardado mental conseguia com o mínimo de capital e esforço criar qualquer biboca de merda algo de sucesso ou que gerasse um lucro líquido que prestasse. Note que a maioria das empresas atuais gigantes vieram do passado e as empresas gigantes jovens atuais são apenas tecnológicas que vieram na cagada dos americanos dando certo (empresas do silicon valley que deram origem aos googles da vida) e empresas asiáticas idiotas que com os imensos subsídios monstros do governo conseguiram através do copy paste se tornarem gigantes do setor que atuam (Sony, LG, Samsung, etc).

Veja o caso do Brasil. A grande indústria brasileira ou cadeias agrárias/industriais surgiram através dos industriais de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul que eram merdões fudidos guerreiros vindos da Europa com alguma noção artesanal, empreendedora e habilidade industrial que usaram para criar impérios. Ora, qualquer canalha que soubesse fazer uma porcaria a vapor, uma porcaria de tear téxtil, uma habilidade de importar produtos, criar vinhos, fazer barcos pra pescar, criar móveis, faria fortunas ou sobreviveria do seu trabalho pois na merda do país não tinha nada de concorrência pra fuder o empreendedor.

Isso é verdade na década de 60 e 70 quando a ditadura militar acertadamente criou condições para o país permanecer crescendo através da indústria de linha branca e cresceu bastante a renda do país. Surgiu uma elite de idiotas funcionários públicos que se tivessem um pouquinho de inteligência, eu disse um pouquinho só, poderiam juntar grana e criar vários comércios para socar o pau de lucro no bolso.

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Alguns dizem que na década de 80 seria difícil empreender com inflação galopante, overnight, crescimento negativo. Mentira. A década de 80 encheu ainda mais os quadros do governo de funcionários públicos, todos recebiam salário, tinha-se chances de abrir qualquer coisa pois não havia concorrência de nada e qualquer pessoa mais esforçada entrava na faculdade pois não tinha porcaria de cotas, não havia nada impedindo ninguém de abrir lojas e indústria em qualquer lugar do país. A concorrência continuava zero e isso é o que faz alguém falir ou não no Brasil

Agora vamos a nossa geração. Pessoas que estão no mercado de 1995 a 2012. Que chances temos de empreender? Franquias saturadas. Todo mundo tem um maldito diploma. Tudo é mega absurdamente caro. Contratar funcionário é extremamente caro. Pra entrar numa faculdade é necessário esforços inacreditáveis por parte do vestibulando. CIdades já tem todos os serviços necessários em todas as regiões, é preciso ir para grotões para ter oportunidades de abrir uma biboca que dê algo que preste.

No passado, um artesão esperto e empreendedor faturaria hoje o que um físico, matemático, um químico de alta inteligência, com extremo conhecimento do planeta terra, geopolítica e coisas técnicas nunca antes vistas pelo ser humano consegue de salário atualmente.

Temos analistas e assistentes com MBA’s, Pós Graduações, conhecimentos mundiais, viajens internacionais que ganham o que um vendedor de maçã ganharia em 1970 e sustentaria famílias de 7 pessoas e este pobre analista não consegue nem uma namorada para sair e comer sushi em São Paulo.

Só um idiota afirma que hoje é fácil empreender e ganhar dinheiro. Nunca as coisas estiveram tão caras. Nunca foi tão difícil deixar de ganhar 2.000 reais, coisa que garçom ganha anotando pedidos e servindo cerveja coisa que pessoas com bolsa doutorado ganham. A situação no país é insustentável. Mais vale eu vender merda na feira da cidade do que gastar 40.000 reais de estudos durante a vida para ganhar 5.000 reais brutos trabalhando sem hora extra, banco de horas fazendo coisas que um macaco faria na frente um sistema de computador.

O Brasil é a terra da não mobilidade social. Estamos nós presos a pobreza eterna? Somos a terra do empreendorismo que nasce morto. Empreendedorismo na base do desespero.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Que tipo de ostentações financeiras mais impressionam as mulheres?

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Todo homem já passou por essa situação, principalmente pobretões engajados em serem milionários através do método do milhão pobretão way of life: Você todo esforçado juntando grana, já com investimentos legais na conta porém sofrendo preconceito das mulheres por não ter carro (ou carro podre), imóvel próprio, roupas, relógios, viagens fodonas, baladas e shows frequentes postados no facebook e exibidos nas conversas.

Mas na outra ponta aquele merda que não tem onde cair morto com salário patético pegando geral, com carrão, viagens, roupas, saindo direto sendo que ele não ganha como você ou não tem o mesmo patrimônio que você.

Isso nada mais é que a ostentação financeira masculina para poder conquistar sexo/namoradas pois as mulheres gostam de dinheiro e todo mundo sabe disso. Neste post vamos avaliar quais tipos de oestentação mais são efetivas e impressionam as mulheres:

Carro Popular: Nota 7/10: Em termos de impressionar mulher o carro popular não faz milagres para pegar panicats de alto nível. Principalmente em centros de alto giro financeiro como São Paulo, todo mundo tem carro. Você ter carro ajuda apenas na locomoção ao motel ou na hora de conquistar uma namoada ela saber que não andará de ônibus mas por si só você só terá moral com as da periferia pobre.

Carro Sedan foda: Nota 8,5/10 (Civic, Corolla, Sentra, Ceratto): Aqui você já começa a ter mais moral. As da periferia querem embarcar mas ficam receosas, as universitárias te dão muito mais moral. O carro sedan é símbolo de um cara mais sério, com posses e que não está para brincadeiras. Efetivo para arranjar fodas de universitárias e namoradas acima de 26 anos.

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Pick Ups e SUV’s e sports models: (L200 Triton, X Terra, Camaro) Nota 9,5/10: Toda SUV e pick up causa fortes impressões nas mulheres. É considerado o carro do macho, do rico, do pegador. A mulher ao embarcar e sentir o poder e a imponência desse carro nunca mais será a mesma. Para pegar qualquer mulher, de qualquer classe social e tipo, são as preferidas. Só perdem mesmo pra Porsches e ferraris mas aí estou avacalhando.

Carros de Playboy Hatch (I30, Audi A3 novo, Cross Fox): Nota 8,5/10: Ideal para conseguir moral com as da periferia e universitárias. Certeza de arranjar namoradas de 17 a 22 anos. É o símbolo do jovem que se deu bem ou tem posses através do papai. Muitas fodas pós-balada e das amigas da amiga. É o preferido dos homens novos.

Roupas de marca (6,5/10): Usar roupas da Diesel, Abercrombie, Calvin Klein, Polo, Lacoste, sempre vão deixar as mulheres pensativas sobre você. Elas verão que você é fashion, tem grana pra se vestir, que de alguma forma tem um “q” de elite. É um ostentação boa, elas só querem status.

Relógios (4/10): O problema do relógio é que elas não conhecem direito as marcas. Só as muito tradicionais. O que conta no relógio é o estilo dele e a loja que foi comprado. Se elas souberem que você comprou na H.Stern seu relógio e ele for chamativo com estilo elas vão gostar. Se combinado com braços fortes, a impressão que você é playboy irá ser registrada na mente deles e portanto elas vão querer dar pra você.

Morar sozinho de aluguel (9,5/10): Em bairro nobre você irá ganhar nota máxima. Em bairro normal, elas vão adorar. O fato de morar sozinho é um grande indicador de status e responsabilidade, ótimo para arranjar namoradas universitárias, fodas de vadias de baladas e para deixar afim de casar as de 30 anos. Se você tiver um apartamento com comida na geladeira, cama legal e tv de plasma com som e adega de vinhos, você terá sérios problemas para aguentar as pressões para namoro.

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Morar sozinho em imóvel próprio (10/10): O mesmo caso do de cima exceto que a pressão é para casar, podendo até prejudicar suas intenções de ser apenas uma foda casual.

Postar no facebook que sai direto pra balada e shows (6/10): Impressiona quanto mais nova a mulher for e você tiver amigas que as apresente. Se você encontra as pessoas que tem no facebook em baladas ou trabalho isso faz efeito.

Viagens internacionais (8/10): Se você viajou menos pro exterior que qualquer mulher (ou nunca como eu) haverá problemas para introduzir respeito nas mulheres e quando você estiver com as amigas/os dela e começarem aquelas malditos papos de viagens, você estará em apuros. Se você domina a conversa e viajou para mais lugares, elas vão preferir você a outro com certeza. Quanto mais longe você for melhor também. Por exemplo, todo mundo em São Paulo já foi para algum lugar dos EUA (NY, Orlando, Miami, Los Angeles e Las vegas) e Europa (Madri, Barcelona, Londres, Berlim, Paris, Roma, Milão e Veneza), e América Latin (Buenos Aires). Portanto se você foi em algum destino diferente desses já é uma vantagem enorme e você terá mais olhos brilhando das interesseiras idiotas, mais conhecidas como mulheres.

E você concorda com as ostentações? Proponho que em cada comentários você diga, dentre essas, quais das 2 ostentações você escolheria obrigatoriamente caso não pudesse mais ter as outras para vermos como os pobretões do Brasil enxergam o sexo interesseiro feminino.

Forte abraço!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Porque minha obsessão em ser rico - A infância de um pobre

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Muitos se perguntam (e me xingam) de que minha obsessão em aportar, camaros e panicats é infantil, ridícula e até mesmo impossível de atingir. Perguntam porque essa obsessão nisto, porque não viver a vida melhor, mais conformado, gastando mais do salário ao invés de aportar 3.300 reais por mês (quase todo meu salário) e não fazer porra nenhuma na vida sofrendo no trabalho, sem amores, curtições, viagens, saídas, etc.

Primeiro temos o fato que eu odeio trabalhar e quero sair do mundo trabalho como diversas vezes já falei aqui (alguns exemplos, um, dois, três).

Mas existe mais do que isso. Existe o que eu passei na minha infância e adolescência e vida universitária que me assombra até hoje. Esta é uma série de posts, e iniciarei pela infância. Nas próximas 2 quartas falarei da adolescência e vida universitária até os dias de hoje (salvo a atualização do meu patrimônio e ranking).

Como já falei aqui, sou um pobre que vive e convive no meio de classe média alta e rica paulista. Imaginem o que é ser um merda sem dinheiro no meio das pessoas mais ricas do estado mais rico, do maior país da América Latina.

Crianças em geral, costumam ser cruéis umas com as outras. A tal inocência é mentira pois crianças na verdade são pequenos monstros inúteis, que não mostram compaixão, empatia, espírito de união e ajuda com o próximo, e sim são as primeiras a apontar cada erro, defeito, problema e são as primeiras a hierarquizar umas às outras em quem pode ou não pode fazer tal coisa.

Quando criança eu estudava num colégio de pessoas com posses, particular. Segue as histórias

A Infância de um pobre (5 anos a 13 anos)

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- Por ser o mais pobre, eu sempre ganhava as coisas mais podres dos meus pais para ir a escola. Isso significava que eu tinha o pior material escolar de todas as crianças. Então enquanto dos tinham mochilas legais, ou trocavam a cada 6 meses, eu chegava a ficar 2 anos com uma só. Quando todos mudavam para aquelas de rodinha pois estava na moda falar das costas das crianças, eu continuava com o monstro nas costas. Eu via meus colegas com mochilas do Jaspion, Flashman, Black Kamen Raider, e a minha era uma pasta azul feia pra caralho.

- Todos usavam lapiseiras e eu usava lápis. O meu caderno não tinha nada na capa enquanto dos meus colegas usavam de times, hérois, desenhos, ou de mulher gostosa. Meu sapato de colégio era sempre o mesmo enquanto da galera era de marca. A minha jaqueta era a mais surrada e barata oferecida pelo colégio enquanto tinha garotos com 3 tipos diferentes.

- Houve uma época que lançaram-se os video games (mega-drive, Nintendo e super-nintendo, game boy). Era uma febre. Vi praticamente 70% da sala ganhando games boys, e 40% com mega-drive e 60% com super-nintendo, ou seja, todo mundo tinha video-game. Menos eu. Quando surgiam reuniões de amigos e era a vez de ir em casa e eu dizia que não tinha video-game, pessoal estranhava muito. Um colega disse “vamos fazer o que lá então”, e outro perguntava “porque você não comprou ainda?” e outro falava “o que você faz final de semana”. Nos intervalos da escola, eu ficava olhando eles jogarem e quando dava, jogava um pouco o de alguém. Nossa, como era legal o game-boy. E eu não tinha. Eles conversavam direto sobre jogos e eu ficava sem assunto. Isso ás vezes impedia conectar com alguém para conseguir engatar amizades mais duradouras.

- Em reuniões de família eu via meus primos e primas ganharem os melhores presentes. A quantidade de bonecos GI-JOE, He-man, Jaspion, Thunder cats, Lego, carrinhos, espadas laser, pistolas e jogos de video game que eles ganhavam me deixava chocado. Era engraçado pois enquanto eu abria 2 presentes e era uma coisa normal, eles estavam abrindo o 7º embrulho. No ano seguinte, na escola, todos falando de seus presentes e quando chegava minhas vez, eu inventava que tinha ganhado mais coisas.

- Muitos dos meus coleguinhas viajavam para outros países e tinham casa de praia. Muitos viajavam nos finais de semana e voltavam cheios de histórias. Eu dificilmente saía, pois pra onde eu vou? Eu só ficava ouvindo.

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- Quando tinha festas de aniversário de coleguinhas eu ficava extremamente envergonhado do presente que eu dava. Todos davam coisas legais. O que eu dava para meus colegas, e pior, era sempre a mesma coisa, eram bonés (ridículos) e meias. Uma vez um colega recebeu o pacote de mim e disse “ih já sei, é um boné” na frente de todos. Dei um sorriso amarelo e dali em diante torci para nunca mais ter festas.

- Quando nos reuniámos para jogar futebol, assim que dava intervalo ou ao final todos iam comprar gatorade, salgadinhos. Eu nunca tinha dinheiro e ficava só no bebedouro e com fome, olhando todos se alimentando com a boca suja e rindo com dentes podres.

- Quando tinha algum trabalho de escola, o meu sempre era o pior. Minha cartolina era podre, minha cola uma merda, as figuras mal impressas pois não tinha grana. Eu já sempre queria ir primeiro para evitar humilhação. Quando eu era um dos últimos, meu coração ia no chão de vergonha. Doía muito.

Da minha infância essas são as coisas que mais marcaram. Apesar de tudo isso, em geral a infância foi boa, talvez porque na nossa memória você se lembra muito da liberdade que tinha, dos esporros da mãe, dos jogos de futebol, pega-pega, esconde-esconde e isso dirimia um pouco a questão social-financeira que eu ainda não entendia por completo. Elas só foram me marcar na adolescência quando além de sofrer com a pobreza e agora com o assédio moral dos colegas, eu passei a entender o que havia ocorrida na infância.

“Você deve buscar dinheiro. Dinheiro é a resposta para tudo. Compra alegria, felicidade, mulheres, amizades, respeito, tranquilidade, status. Todo o resto não importa. Dinheiro é a chave da felicidade. Nenhum pobre é respeitado, nunca será, e nunca será feliz de verdade.”Pobretão de vida ruim